segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Seicho-no-iê oferece salvação por R$ 2,00

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por Johnny T. Bernardo

do INPR Brasil

Todos os anos, no dia 11 de abril, os adeptos da Seicho-no-iê se reúnem na Academia Sul-Americana deTreinamento Espiritual de Ibiúna - SP para a festividade do Santuário de Hoozo. Na ocasião também é realizada a cerimônia no monumento dos anjinhos anônimos. De acordo com um prospecto distribuído pela seita, a cerimônia é um grandioso evento que reúne tanto no mundo terreno quanto no espiritual, milhares de pessoas e almas.

O Santuário de Hoozo

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A palavra "Hoozo" é de origem japonesa e significa "arca do tesouro" (hoo - tesouro e zo - arca). Embora a sede mundial da Seicho-no-iê (lê-se: "seitiô-no-iê") tenha sido erigida no Japão e seu fundador - Massaharu Taniguchi - tenha sido o idealizador do Santuário de Hoozo, o primeiro foi construído no Brasil, em 1957. O local escolhido foi Ibiúna, cidade do interior de São Paulo, e dedicado ao deus Okunishi. Segundo a revista Seicho-no-iê, ano XLIV, número 469 de fevereiro de 2009, pág. 7, o "espelho sagrado que representa essa divindade foi enviado do Japão ao Brasil pela Sede Internacional da Seicho-no-iê. Inicialmente foi construído apenas o Sacrário, denominado Shinden, onde estão consagrados os deuses protetores, que são os seguintes:

OKUNINUSHI - NO - MIKOTO - Deus da grande terra, do mundo espiritual e do enlace espiritual.

SEICHO-NO-IÊ OKAMI - Deus Sumiyoshi. Grande deus da Seicho-no-iê.

KANZEON BOSATSU - Divindade da misericórdia, que aparece em 33 formas diferentes de salvação.

JIZO DAI BOSATU - Divindade que proteje a alma das crianças.

AMIDA NYORAI - Divindade que salva as pessoas em dificuldades."

Além das festividades anuais, como a vigésima sexta Cerimônia no Monumento dos Anjinhos Anônimos, toda primeira quarta - feira do mês são consagrados os novos membros da Missão Sagrada Espiritual e os novos incritos no Culto Perpétuo.

Os registros espirituais

Para participar da Festividade do Santuário de Hoozo, o adepto tem de adquir os registros espirituais onde irá colocar os nomes dos antepassados que precisam de ajuda. São três tipos de registros.

· Verde - para as almas dos antepassados da família;

· Laranja - para almas inidividuais de pessoas falecidas: tataravôs - bisavôs - avós - pais - cônjuge - afiliados - amigos - vizinhos etc.

· Roxo - para os anjinhos anônimos que morreram vítimas de aborto.

Oferecidos no valor de R$ 2,00, a seita garante que os registros e as orações no Santuário de Hoozo são meios necessários para proporcionar aos antepassados paz e conforto. Segundo eles, um espírito que se conscientizou da verdade e atingiu o estado da liberdade absoluta não tem necessidade de receber orações. Afirmam que é um procedimento correto de seus descendentes oferecerem a leitura d Sutra Sagrada a esse espírito desperto, com o sentimento de gratidão a ele. Assim, o espírito assimilará essas palavras e se aproximorará, libertando-se ainda mais.

A oração e o culto aos antepassados é uma constante nas religiões orientais. Assim como a Seicho-no-iê, a Igreja Messiânica Mundial também oferece cura e libertação em troca de dinheiro. Nos Ensinamentos de Nidai - Sama, Vol. I, pág. 68, encontramos.

"A partir do instante em que doamos dinheiro espontaneamente gratos por todas as bençãos recebidas, muitas das nossas máculas serão eliminadas. Eu não gosto de falar em dinheiro, pois as pessoas não entendem o que quero dizer".

As "máculas" mencionadas por Nidai - Sama são os pecados, as imperfeições humanas, as dores etc. À medida que o devoto doa dinheiro a Igreja, mais máculas são eliminadas. Vemos algo semelhante na Idade Média, quando em troca do perdão papal para os que estavam presos no purgatório e em troca de um pedacinho do céu, eram vendidas Indulgências. Segundo o Catecismo da Igreja, os fieis poderiam obter para si mesmos e também para as almas do purgatório, a remissão das penas temporais, as sequelas dos pecados (CIC, 1498).

Os mórmons também não fogem à regra. De acordo com Thelma Granny Geer, ex-mórmon e especialista em mormonismo, os candidatos às cerimônios no templo - o que inclui o batismo pelos mortos e o casamento para a eternidade - somente são aceitos caso suas contas com a Igreja estiverem em dia. Geer explica que um escriturário verifica cuidadosamente todos os recibos e, se forem achados corretos, são registrados. Assim, nenhum candidato cujos dízimos estão em atraso podem participar das cerimônias no templo.

Oferecer salvação e libertação de pecados em troca de dinheiro é uma prática antibíblica, pois somente Jesus pode libertar o homem e conduzí-lo ao reino do Pai. A Bíblia condena explicitamente toda tentativa de comunicação com os mortos ou adoração a eles

A importância da teologia na apologética.

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A importância da teologia na apologética

Por Natanael Rinaldi


Já há algum tempo, o renomado apologista Jan Karel Van Baalen, em sua importante obra, O caos das seitas, nos alertou acerca de um problema que a igreja evangélica no mundo vem enfrentando. Notadamente, Van Baalen ressalta o desconhecimento das doutrinas bíblicas fundamentais por parte dos cristãos em contraposição ao empenho incansável dos adeptos das seitas no estudo metódico de suas doutrinas e também das doutrinas daqueles a quem pretendem convencer. Todo aquele que já teve a experiência de dialogar com um sectário pôde perceber que ele domina os fundamentos de sua crença, e também a doutrina dos divergentes. Raramente esse quadro é pintado de outra forma.

Confirmando os apontamentos de Van Baalen, verificamos que muitos membros de nossas igrejas se esquivam da abordagem aos adeptos de seitas pela admitida incompetência de dialogar com eles, a fim de ganhá-los para Cristo. Paulo, entretanto, observou a importância do estudo bíblico quando recomendou: “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes”(Tt 1.9; grifo do autor).

A expressão “a fiel palavra, que é conforme a doutrina” pode ser interpretada como um fruto gerado pelo conhecimento teológico. E a expressão “convencer os contradizentes”, pode ser interpretada como um ato de evangelizar pessoas que professam uma fé distinta do genuíno cristianismo.

Será que somos hábeis em conduzir um sectário a Jesus por meio da Bíblia? Qual é a importância da teologia na apologética? Vejamos:

A relação entre a teologia e a apologética

A apologética cristã é uma disciplina da teologia cuja finalidade é defender os princípios bíblicos por ela (teologia) expressos. Assim, a apologética visa combater os desvios doutrinários identificados nas diversas disciplinas teológicas, especialmente nas doutrinas essenciais, como a natureza divina (Pai, Filho e Espírito Santo) e a encarnação, morte e ressurreição de Cristo, entre outras.

Observando esta relação, podemos concluir que a apologética atua em função da teologia. É porque os princípios doutrinários existem e são distorcidos que a apologética é necessária. Logo, todos os elementos da apologética dependem e convergem para a teologia. Com isso em mente, entendemos que a apologética será conduzida de acordo com a teologia que quer defender. Portanto, se alguém possuir algumas doutrinas distorcidas como base, sua apologética seguirá a mesma tendência. Diante destes pressupostos, vejamos algumas categorias da apologética e como essas categorias se relacionam com as doutrinas teológicas:

Apologética clássica

Este tipo de abordagem trabalha com o principal pressuposto teológico, isto é, a existência de Deus. É essa linha apologética que vai explorar os argumentos comprobatórios da existência divina. Os principais argumentos são:

a.) Cosmológico: uma vez que cada coisa existente no Universo, deve ter uma causa, deve haver um Deus, que é a última causa de tudo.

b.) Teleológico: existe um objetivo, um propósito para a criação do Universo e do ser humano.

c.) Ontológico: Deus é maior do que todos os seres concebidos porque existe na mente do homem um conhecimento básico da existência de Deus.

Os teólogos que se destacaram como apologistas clássicos foram: Agostinho, Anselmo de Cantuária e Tomás de Aquino.

Apologética evidencial

Como já podemos inferir do próprio nome, esta linha apologética procura defender as doutrinas teológicas ressaltando as evidências que as envolvem, tais como: a infalibilidade da Bíblia, a veracidade da divindade de Cristo e sua ressurreição, entre outras. Um teólogo que representa bem esta classe de apologistas em nossos dias é Josh McDowell, autor do livro (um best seller) Evidências que exigem um veredicto.

Apologética histórica

Esta classe de apologética enfatiza as evidências históricas. Seus representantes acreditam que a existência de Deus pode ser provada com base apenas na evidência histórica, porém, isso não significa que não lancem mão de outros artifícios. Geralmente, o fundamento deste tipo de abordagem são os documentos do Novo Testamento e a confiabilidade de suas testemunhas. Podemos encontrar teólogos expoentes da apologética histórica nos primórdios da igreja, como Justino Mártir e Tertuliano.

Apologética experimental

Este tipo de apologética, geralmente, é apresentada por fiéis que arrogam para si experiências religiosas pessoais e, às vezes, exclusivas. Assim, alguns apologistas rejeitam este tipo de abordagem por seu caráter excessivamente místico e alegam que tais experiências são comprobatórias apenas para os que nelas crêem ou delas compartilham. Em suma, a apologética experimental se apóia na experiência cristã como evidência do cristianismo e está relacionada à teologia do leigo; ou seja, à teologia que não é acadêmica, mas popular.

Um ponto negativo desta abordagem é que ela se apresenta de forma um tanto quanto subjetiva. Ou seja, é difícil sentenciá-la como verdade ou fraude. O seu ponto positivo, porém, é que a nossa crença precisa, de fato, ser vivida, experimentada, do contrário não passará de teoria.

Apologética pressuposicional

Esta abordagem é chamada assim porque parte de uma pressuposição para construir sua defesa... O “pressuposicionalismo” pode ser assim classificado:

a.) Revelacional: todo o entendimento da verdade parte da pressuposição da revelação de Deus e da legitimidade da Bíblia em expor esta revelação.

b.) Racional: a pressuposição básica gira em torno da coerência do argumento. Se o cristianismo arroga para si a posição de única verdade, então isso implica em dizer e provar que todos os demais sistemas são falsos.

c.) Prático: a pressuposição aqui é a de que somente as verdades cristãs podem ser vividas.

Os teólogos que se destacaram como apologistas “pressuposicionalistas” foram: Cornelius Van Till e John Carnell.

A teologia como um baluarte contra o erro

Como podemos confirmar, independente do tipo de apologética que esteja sendo exercido, o fato é que todas se relacionam com os fundamentos da teologia.

Sabemos que a grande ocorrência da apostasia em nosso meio envolve seitas pseudocristãs, ou seja, aquelas que mais se assemelham com o cristianismo. Isto se deve ao emprego distorcido dos fundamentos teológicos facilmente aceitos entre os crentes incautos. É como se fosse um disfarce do cristianismo, uma maquiagem para a verdade cristã.

Quando um crente encontra-se desabilitado para defender sua fé, ele fatalmente está propenso ao engano. Disse Charles Hodge: “Que ninguém creia que o erro doutrinário seja um mal de pouca importância. Nenhum caminho para a perdição jamais se encheu de tanta gente como o da falsa doutrina”. A tragédia espiritual de inúmeros crentes é que eles não atentam para isso!

O apologista Walter Martin também alertou que é conhecendo a verdadeira nota que conseguimos identificar a falsa. É possível ser um teólogo e não ser apologista, embora isso não seja plausível. Entretanto, é impossível ser um apologista sem ser um teólogo! O conhecimento das doutrinas fundamentais da Bíblia é o maior baluarte contra o erro. Todo o engodo está na deturpação das Escrituras, na distorção da doutrina. Uma teologia voltada para a apologia certamente evitaria os modismos que têm causado escândalo entre os evangélicos em nosso país. Vejamos o que o apóstolo Paulo orientou a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1Tm 4.16; grifo do autor). A Tito, ele declarou: “Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade” (Tt 2.7; grifo do autor).

O nosso desejo e oração é para que, assim como Paulo, os líderes de nossas igrejas também se dediquem em orientar e conscientizar seus colaboradores sobre a importância da teologia na defesa da fé de seus membros. Somente assim, e com o auxílio do Espírito Santo, conseguiremos manter singelas as verdades eternas da Palavra de Deus.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

DE PERSEGUIDOR PASSA A SER PERSEGUIDO

UM ENCONTRO MARAVILHOSO
TEXTO: ATOS.9.131

INTRODUÇÃO

As experiências de Saulo e do estadista etíope se contrastam. Ambos fizeram uma viagem. Um era gentio, o outro era Judeu. O gentio vinha de Jerusalém, onde foi buscar bênçãos espirituais. Saulo ia de Jerusalém a Damasco em viagem de perseguição aos irmãos. O primeiro caso é exemplo do texto: "Buscai, e achareis". O outro, do texto: Fui achado daqueles que me não buscavam". O Senhor gracioso e ambos os viajantes. Um recebeu a bênção que procurava; o outro, a que não buscava. Ambos foram abençoados e continuavam a viver para Deus.

l - A CAMPANHA ANTI CRISTÃ DE SAULO (AT.9.1-2)

A igreja Judaica havia sido estabalecida. O Evangelho já tinha alcançado Samaria. Logo Pedro abriria a porta da igreja aos gentios. Alguém tinha, então, de levar o Evangelho "até aos confins da terra". Eis o homem certo: Saulo de Tarso. Não acompanhou Cristo na terra. Contudo, não era inferior aos primeiros discípulos quando ao zelo, conhecimento, poder e trabalho. A vida e ministério de Paulo mostram que o Senhor escolheu o tipo de homem que a situação exigia. Segundo a orientação de Deus, ele faria a religião de Jesus ser uma religião para todos os homens.
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O QUE SAULO ERA ANTES DO ENCONTRO COM JESUS

a) Um lide religioso. Saulo, provavelmente com trinta anos, era membro do Sinédrio, o concilio religioso judeu. O mesmo que condenou Jesus à morte. Isto é dado a entender pela posição que ocupava entre os judeus daquela época (GL. 1.14), e também pelo papel que desempenhava no processo de Estêvão (AT.7.58), inclusive seu voto lançado (AT.22.20).

b) Um defensor zeloso. Com energia característica, Saulo se dedicava à desarraiga o Cristanismo. Para ele, um movimento perigosíssimo. Provalvemente imaginasse ser "do diabo". Dizer que Jesus, crucificado após a condenação do sinédrio como blasfemador, era o Merssias e filho de Deus seria o cúmulo da blasfêmia. E, quando Estêvão falou na anulação da Antiga Aliança e na dstruição do templo, Saulo concluiu que tais ensinos ameaçavam a verdadeira religião. Como se os crentes fossem subversivos a anarquistas! Resolveu, então, salva o judaísmo mediante a destruição do cristanismo. Após o apedrejamento de Estêvão, começou sua tarefa em Jerusalém (AT.8.1-3). Viu o movimento se espalhar para outras cidades. Então, pediu autorização afim de prender os crentes em Damasco e levá-los para serem processados em Jerusalém.

c) Um cruel perseguidor. Saulo era normalmente bondoso e gentil. Quando, porém, entrou nele o espírito da perseguição, ficou enfurecido contra a igreja. Como um animal selvagem, prendia homens e mulheres, laçando-os em cárceres, condenando-os a serem açoitados e até mortos. Até procurava forçá-los a blasfemar contra o nome de Cristo (At.22.4; 26.10,11; 1Co.15.9; Fr.3.6;). Qual a explicação para tanta crueldade por parte de um homem devoto e piedoso? Primeiro, agiu "ignorantemente, na incredulidade" (1 Tm.1.13; cf Lc.23.24;). Em segundo lugar, seu zelo era mal orientado. Pensava que, com isso, tributacva culto a Deus (Jo.16.2,3). O zelo religioso desprovido do amos de Deus sempre tem sido uma desgraça neste mundo (ver 1 co.13)

ll - A LUZ CELESTIAL (AT.9.3)

a) Iniciada a viagem. Levando na bagagem cartas oficiais do Sinédrio, e acompanhada por um grupo de policias do templo, Saulo iniciou sua viagem. Ia a Damasco para uma campanha anti cristã por toda a cidade. Confiava que seria bem sucedido pelas autoridades. Afinal, o governador da cidade era amigo do Sumo Sacerdote (2 co.11.32).

b) A viagem interrompia. Por volta do meio-dia (At.22.6), Saulo e o grupo chegavam perto de Damasco. O fato de viajarem na parte mais quente do dia, quando normalmente todos descansavam, demonstra sua impaciência e presa. Desejava começar a obra de perseguir os crentes. Será que dúvidas profundas, frutos da meditação, o incomodavam tanto que buscava abafá-las iniciando logo sua obra? Ao aproximar-se de Damasco, "subitamente", brilhou uma luz do Céu ao seu redor. Brilhava mais do que o próprio sol escaldante da Síria em pleno meio-dia.

lll - A VOZ CELESTIAL
a)"Saulo, Saulo, por que me persegues?" O que estas palavras significavam para Saulo? Recebia uma mensagem pessoal do Céu. No AT, como no NT, quando Deus chamava alguém pelo nome, era sinal de que tinha um cuidado especial por aquela pessoa. E que a chamava para um serviço especial (ver Gn.22.1; 46.2; Êx.3.4; 1 Sm.3.4; etc), Sabia que eram pronúciadas por um ser celestial. Portanto, estava sendo acusado de lutar contra Deus. As palavras continham um desafio à sua retidão de conduta e crença. "Por que?" Como Saulo, zeloso pela lei por Deus, iluminado pelas palavras de Moisés e dos profetas, chegou ao ponto de lutar contra Deus, pensando que servia a ele.

b)" Quem és, Senhor?" Saulo tinha consciência de que algum ser celestial lhe aparecera. Ele bem conhecia narrativas de acontecimentos semelhantes no Antigo Testamento (Is.6.1-3; Ez.1.27,28; Dn.10.5-8;). Não sabia, no entando, a identidade do visitante. Era um dos anjos do Senhor ou o Senhor Deus em pessoa? Esta era a razão da sua pergunta.

c) "Eu sou Jesus, a quem tu persegues". Que susto enorme para Saulo! O ser celestial era o próprio Jesus, considerado por ele um impostor crucificado. Estêvão tinha razão! O crucificado era verdadeiramente o Messias, glorificado e profetizado. Notemos que Cristo se revelou com o nome humano, tão odiado por Saulo. Não disse:" Sou o filho de Deus", nem:"Sou o Messias". O próprio Jesus de Nazaré foi glorificado.

lV - A Advertência Celestial (At. 9.5)
Duro e para te recalcitrar contra os arguilhoes (At.95)

a) A ilustração. Nos dias de Paulo, empregavam-se os bois para arar. Por meio de pontas metálicas agudas no madeiramento do arado e de um aguilhão na mao do arador, infligia- se cruel sofrimento ao boi rebelde. Ate que aprendesse a obedecer ao invés de dar coices.

b) A aplicação. Deus queria Saulo num serviço nobre, mas este resistia. Provocava sofrimento a si próprio. Longe de obedecer ao Altíssimo, era rebelde. Contra que arguilhoes Saulo dava pontapés e uma pergunta, a resposta tem como martírio de Estevao.

continua...