quarta-feira, 27 de outubro de 2010

SÉRIE FATOS FASCINANTES ISAÍAS 53

ISAÍAS 53

Isaias 53 é um dos mais importantes capítulos proféticos, uma vez que contém 25 profecias individuais que descrevem com exatidão a pessoa e o papel de Jesus.
Alguns grupos judeus na verdade cortaram Isaias 53 de suas bíblias, porque essas palavras representam o Senhor com perfeição. No entando, qualquer pessoa que visitar o santuário do livro em Jerusalém _ o lar dos pergaminhos (ou Rolos) do mar Morto _ pode ver de modo claro esta passagem no manuscrito de Isaias, precisamente como foi escrito.

POR: MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

SÉRIE: FATOS FASCINANTES

PEDRAS DE FERRO E MONTES DE COBRE
Deus disse a Moisés que a Terra prometida teria pedra de ferro e cobre que podiam ser cavadas dos montes(Dt.8.9). A distância de 32 quilômetro ao sul do mar Morto uma grande área se encontra pontilhada de antigas fornalhas. Esta vasta região está coberta por montes de escória de cobre e algumas veias de cobre ainda podem ser vistas acima do solo.

POR: MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

SÉRIE: FATOS FASCINANTES

O CORPO HUMANO
  • O corpo humano contém 10,28 átomos - mais do que todas as estrelas do universo.
  • Estudos de isótopos indicam que noventa por cento dos nossos átomos são substituídos anualmente.
  • A cada cinco anos, cem por cento dos nossos átomos são substituídos.
  • No decorrer da última hora, um trilhães dos átomos foram substituídos.
POR: MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

O CRISTIANISMO É UMA RELIGIÃO BASEADA NA HISTÓRIA

É extremamente significativo o fato de que o cristianismo é uma religião baseada na história. De todas as religiões do mundo, somente o Judaísmo (O alicerce do Atingo Testamento do Cristanismo)e o Cristianismo são verdadeiramente baseados na História. Somente o cristianismo se apóia inteiramente são verdadeiramente em um conjunto de eventos históricos(a crucificação e a ressurreição).O islamismo, embora contenha muita informação baseada em história, não apresenta nenhuma doutrina baseada em qualquer reivindicação ou evidência de divindade do seu lider, Maomé. E as religiões orientais, como budismo, o hinduísmo e a religião criada por Confúcio, embora criada por pessoas históricas, não têm doutrina nem qualquer reivindicação de conhecimento divino que dependa de nenhum evento histórico específico das suas vidas.

O cristianismo depende completamente da morte e da ressurreição de Jesus Cristo. Se estes dois eventos profetizados não tiverem ocorrido, então o critianismo é controverso e não tem significado. Quando a Bíblia é subdividida na sua forma mais simples, todo o Antigo Testamento revê, essencialmento, a separação do homem de Deus, e a necessidadede uma oferta de expiação pelo pecado. A resposta definitiva para a reconciliação foi então predita, por meio de profecias, como sendo um sagrifícios definitivo não haveria reconciliação com Deus. Assim, o fato histórico da crucificação(o sagrifício prometido)é absolutamente essencial.

Embora a crucificação fosse o verdadeiro sagrifício e necessária para redimir a humanidade, a ressurreição também é vital para o cristianismo. Isto porque todas as declarações de Jesus de que ele era o Mesias, que possibilitaria um relacionamento restaurado com Deus, dependem da sua realidade como um convincente porta-voz_ neste caso, o próprio Deus, sob forma humana. A ressurreição é a prova da declaração de que ele é Deus.A prova não está somente no espetacular evento de que ele derrotou a morte - algo que ninguém mais fez- mas também na sua exata profecia deste crítico de que alguma coisa veio de Deus, E, nesse caso, estamos falando de uma pessoa, do Senhor Jesus Cristo, que é Deus.

Em breve mas postagens.
POR MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

SÉRIE SEITAS:DESMASCARANDO OS ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

7 - Adventista do 7º dia

O Sabatismo não é como muita gente pensa, uma denominação igual às outras, com a única diferença de guardar o sábado. Nos seus ensinos ela mistura muitas verdades bíblicas com erros lamentáveis, no que se refere às doutrinas cristãs ou interpretações de profecias.

7. 1 - Resumo histórico.
No princípio do século XIX, falava-se pouco da segunda vinda de Cristo. Por esse tempo Guilherme Miller, pastor Batista, leigo, de Nova Iorque – USA, lendo o texto de Daniel 8.13-14, passou a ensinar que as 2.300 tardes e manhãs ali referidas eram de anos, somou 2.300 anos ao ano 457 a.C, data em que Esdras chegou a Jerusalém, vindo de Babilônia, e encontrou o ano de 1843, d.C., passou então a pregar que Cristo voltaria à terra naquele ano, daí o título “adventista”. Como Jesus não veio, Miller alegou que havia errado nos cálculos, visto que usara o calendário hebraico em vez do romano, recalculou e marcou nova data para 22.10.1844, sendo outra vez decepcionado, Miller acabou por admitir seu erro e, humildemente, faleceu em 1949, esperando a volta do Senhor Jesus.

7. 2 - Doutrinas e Refutação.

Jesus é o Arcanjo Miguel. EG White afirma em seu livro - Os Patriarcas; pág. 366, que Jesus é o Arcanjo Miguel. (EG White, uma grande precursora do adventismo).
Refutação. A Bíblia apresenta muitas diferenças entre Jesus e Miguel: Jesus é criador - João 1.3; Miguel é criatura - Cl 1.16 Jesus é Adorado por Miguel - Hb 1.6; Miguel não pode ser adorado - Ap. 22.8-9; Jesus é o Senhor dos Senhores - Ap. 17.14; Miguel é príncipe - Dn 10.13.
A Natureza Pecaminosa de Jesus. O Adventismo declara que: Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa. De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão – uma natureza pecaminosa (Sl 51.5). (Estudos Bíblicos. CPB. P. 140/141).
Refutação. Jesus foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de Maria (Lc 1.30 - 35), diferenciando-se de todos os homens que nasceram em pecado. O texto em questão declara que Jesus era Santo, inocente, imaculado e separado dos pecadores.
O Sono da Alma. Afirmam que, depois da morte, somos reduzidos ao silêncio. Que morte é morte mesmo, incluindo a própria alma. Ao morrer, o homem deixa realmente de existir.
Refutação. Isso é uma inverdade, pois declarou o Senhor Jesus: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos” (Mt.22:32). Hoje estarás comigo no Paraíso (Lc.23.43). Dessa forma, analisando as palavras de Jesus, é impossível admitir, com base nessa passagem, que o malfeitor arrependido está deitado em sono inconsciente. Ambos morreram naquele dia, Jesus desceu às partes mais baixas da terra (Ef. 4.8-10) e pregou aos espíritos em prisão (1 Pe. 3.18-20), enquanto o malfeitor arrependido foi ao Paraíso. O mesmo lugar para onde Jesus foi e levou cativo o cativeiro (Ef. 4.8).
O Sábado. “Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna”. (Livro: Testemunhos Seletos, vol. III pág.22, EGW ed1956).
Assim, quando os Adventistas teimam que a guarda do Sábado é indispensável para nossa salvação, não é porque estejam estribados na verdade Bíblica, mas sim nas alucinações da Sra. E.G. White. Essa cidadã declara que a guarda do Sábado constitui o selo entre Deus e o seu povo nos dias atuais.
Refutação. Vivemos sob o Novo Concerto (Hb 8.6-13). O sábado é um mandamento da Lei, dada ao povo israelita. Não há no Novo Testamento nenhuma determinação para se guardar o sábado, no entanto encontramos os outros nove mandamentos sendo ratificados no Novo Testamento, a guarda do sábado foi ordenada em memória da libertação de Israel do Egito (Dt 5.15), o sábado é uma ordenação formal, revestida de prática exterior, o descanso físico, Jesus nos deu apenas duas ordenanças formais: a ceia e o batismo.
Nossos pecados lançados sobre Satanás. Os adventistas ensinam que o bode emissário de Levíticos 16.22-26 simboliza Satanás. Todas as nossas iniqüidades serão carregadas pelo diabo. Segundo eles durante o milênio, Satanás, levará sobre si a culpa dos pecados que fez o povo de Deus cometer, e será confinado e esta terra desolada e sem habitantes.
Refutação. Parece fantástico que alguém, que se diz evangélico, aceite doutrina tão contrária ao evangelho. Será que não se dão conta das implicações de tal ensino? Isto faria o diabo nosso co-salvador com Cristo, a expiação de nossos pecados seria realizada em parte por Cristo e em parte por Satanás. O simbolismo real desta passagem mostra Cristo levando sobre si os nossos pecados. Veja Jo 1.29 / Is 53. 6 / Hb 10.18 / 2 Co 5. 21.
O paraíso - Asseguram os adventistas que o paraíso não existe presentemente, existirá no futuro, para isto, eles torcem as palavras de Cristo dirigidas ao ladrão arrependido da cruz, dizem que a tradução está incorreta, em vez de ser: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43), deveria ser: “Em verdade te digo hoje: estarás comigo no paraíso”. Desse modo os sabatistas tentam adaptar a Bíblia à sua doutrina.
Refutação. A Bíblia ensina que o paraíso existe, é uma instituição do presente, o apóstolo Paulo foi arrebatado até ele, o paraíso, foi elevado para o terceiro céu (II Co 12.2- 4), onde os santos, que dormem no Senhor e que assumirão os seus corpos ressuscitados no dia do arrebatamento da Igreja (Ef 4.8 / I Ts 4.13 -14).

Conclusão. O discutir com os adventistas não dá nenhum bom resultado. Estão bastante preparados para discutir e convidam à discussão. As discussões somente fazem que a pessoa resolva defender melhor a sua própria doutrina. Este não deve ser o propósito do verdadeiro cristão, quem entra em um debate com um adepto de uma seita, a fim de querer saber mais ou qual religião esta certa, está fazendo o jogo do diabo (confusão, intriga, guerra, etc). Procure fortalecer sua fé na obra perfeita de Cristo.

POR: MÁRCIO DA SILVA
PROF. DA EBD

SÉRIE SEITAS:DESMASCARANDO A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL

4 - Congregação Cristã no Brasil

4. 1 - Resumo Histórico.

Esta Igreja foi fundada em abril de 1910, pelo italiano Louis Francescon, na cidade de Santo Antonio da Platina, no Paraná, Brasil. Francescon nasceu em 29 de março de 1866 na Itália, e sua morte em 07 de setembro de 1964, nos Estados Unidos.

Quando imigrado nos Estados Unidos, Francescon filiou-se à igreja Presbiteriana de Chicago, onde foi separado ao diaconato e logo após a ancião. Separou-se da igreja, alegando ter recebido uma "revelação divina" de que o batismo da tal igreja não estava certo. Após este episódio, Francescom vem para o Brasil e funda a CCB no Paraná. No mesmo ano de sua inaugurarão, vem a São Paulo, e batiza 2 dezenas de pessoas vindas de denominações evangélicas. Antes de sua morte, Francescon abriu trabalhos na Argentina e nos Estados Unidos, que com o tempo, se transformaram em denominações evangélicas. Na Argentina o trabalho de Francescon foi incorporado à Igreja Cristã Pentecostal da Argentina, e nos Estados Unidos uniu-se às Assembléias de Deus Pentecostais Italianas, formando, assim, uma nova denominação evangélica - a Igreja Cristã da América do Norte. Infelizmente, esses acontecimentos não se repetiram no Brasil. Com sede na cidade de São Paulo, a CCB apresenta doutrinas seriamente questionáveis, verdadeiras heresias, mantidas em prejuízo da integridade do evangelho.


Vejamos alguns erros e heresias desta seita.

4. 2 - Orgulho religioso.

Como já dissemos, no início desta matéria, uma das características de uma seita é a falsa afirmação que só a igreja ou denominação deles é que está certa, e que todas as demais estão fora do verdadeiro cristianismo. A CCB, como tantas outras seitas, acredita que só eles estão certos, só eles são salvos; afirmam, também, que as demais igrejas evangélicas pregam mentiras e que não há salvação para aquele que não é batizado na Congregação Cristã. Tais homens são chamados de orgulhosos e ignorantes pela Bíblia, pois apesar de nada entenderem sobre Cristo, estão envaidecidos com a idéia de serem sábios (1 Tm 6. 4), fazendo com que muitos crentes abandonem a simplicidade da fé cristã (1 Tm 6. 4). Jesus classificou tais tipos de pessoas como hipócritas, que ensinam preceitos humanos ao invés da verdade Divina (Mc 7. 7-8).

“Vamos pensar um pouco”: A CCB foi fundada em 1910. Se a salvação do homem esta condicionada à esta denominação como seus membros afirmam, significa dizer que; se seguirmos a linha de raciocino da CCB, quando afirmam ser a única “Igreja” verdadeira, chegamos a conclusão de que todas as gerações anteriores a esta data de fundação da mesma, estão condenadas. Existe ignorância maior que esta? Deus não está preocupado com a denominação A ou B, Ele enviará seu Filho para buscar sua Igreja, um povo santo que o adore em espírito e em verdade.

4. 3 - Rejeição do cargo de pastor.

A CCB ataca e repudia fortemente o cargo de pastor. O ensino de que a Igreja não deve ter nenhum pastor além de Jesus Cristo, esta em desarmonia com o ensino do Apóstolo Paulo na sua carta aos Efesios: “E a graça foi concedida a cada um de nós segundo o propósito do dom de Cristo. Por isso diz: Quando ele subiu às alturas levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens... E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vista ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos a unidade da fé e ao pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef. 4. 7- 8-11-14).

O que o ensino bíblico nos sugere, é que:

1- Pastorear é um dom de Deus (Ef. 4. 8 / Jr. 3. 15).

2- Esta função tem propósitos específicos dentro da Igreja de Cristo, que é:

· Desempenhar o trabalho divino;

· Edificar o corpo de Cristo, a Igreja.

O ensino bíblico é explicito, vejamos:

· “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a Igreja de Deus, a qual Ele comprou com seu próprio sangue” (At. 20. 28).

· “Pastoreais o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangidos, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes vos tornando modelos do rebanho” (1 Pe. 5. 2-3).

4. 4 - O salário ou sustento do pastor

A CCB é totalmente contra esta prática adotada pela maioria das Igrejas do Brasil e mundo. Alegam ser injusto este procedimento usado pelas demais denominações. É por este fato que, é muito difícil ou quase impossível, nas grandes cidades, ver alguns de seus líderes (anciões), que não sejam pessoas de posses, ou pelo menos que tenha um razoável meio de sobrevivência.

É importante que o caro aluno veja a descarada prática preconceituosa da CCB com as pessoas mais humildes financeiramente falando, pois, os irmãos sem o nível financeiro que a CCB considere desejável, tem seu crescimento ministerial praticamente impossível.

Esta forma de trabalho ou administração usado pela CCB, vem de contra mão aos princípios da Bíblia. Deus não discrimina ninguém, “Ele não faz acepção de pessoas” (Atos 10. 34).

Quanto ao sustento remunerado do pastor e daqueles que dão tempo integral à obra de Deus, é uma recomendação bíblica, por exemplo:

· O apóstolo Paulo recebeu salário de algumas Igrejas para servir os irmãos em Corinto (2 Co. 11. 8).

· Paulo ensinou a Igreja de Corinto a sustentar os pregadores do evangelho (1 Co. 9. 4-14)

· O jovem Timóteo foi advertido a não cuidar dos negócios seculares para se sustentar (2 Tm. 2. 4)

· O apóstolo Pedro disse que sua única ocupação e de seus companheiros de ministério era a oração e a pregação (At. 6. 4).

· Os apóstolos de Jesus viviam das ofertas que recebiam. Em João 12.6 lemos que existia uma bolsa onde eram depositadas as contribuições para o sustento dos discípulos, e Judas fazia as compras com o dinheiro, ali depositado (João 13. 29).

· O servo de Deus que dá tempo integral na assistência à Igreja é digno do seu salário (1 Tm. 5. 18).

4. 5 - O uso do véu

Esta exegese (interpretação, explicação ou comentário: gramatical, histórico, jurídico, etc de textos bíblicos) é, com certeza, uma das mais errôneas, feitas pela CCB, pois é impossível trazer, por exemplo: costumes dos povos asiáticos para nossa cultura. Vamos explicar isso melhor.

Não é possível que Paulo tivesse insistido em que as mulheres gentias, de Corinto, seguissem uma prática distintamente judaica do uso do véu, já que seria contra o seu próprio ensino, e de não impor costumes e leis judaicas (tais como a circuncisão) aos crentes gentios (Atos 15. 1-19-20; 21. 25). O uso do véu na sociedade greco-romana do primeiro século não era comum, sendo, entretanto, uma prática distintamente oriental da época. Nos círculos gentios, a questão girava em torno do penteado e cabelo das mulheres (Veja I Timóteo 2. 9).

No verso 15 de I Coríntios 11, a palavra grega traduzida "em lugar de" ou "em vez de" ("anti") transmite a idéia de substituição, ela é usada para indicar que uma pessoa ou coisa é, ou deve ser substituída por outra, então temos que "o cabelo foi dado em lugar de véu".

Se a CCB, diz obedecer a essa orientação de Paulo, quanto ao uso do véu pelas mulheres, suas mulheres também, de acordo com contexto histórico, deveriam usar em público, porquanto nem uma mulher crente, da época apostólica, poderia ser apanhada na sua casa, Igreja ou rua sem o véu. Portanto, a atitude da CCB, é condenável, não pelo fato de suas mulheres usarem o véu durante o culto, mas pela maneira irracional com que condenam o seu desuso nas demais Igrejas. Em resumo, vemos que: O pedaço de pano usado pelas mulheres da CCB é o mesmo adotado pela Igreja Católica Apostólica Romana e não o véu tais como as mulheres judias usavam.

O texto de I Coríntios 11 trata do comprimento do cabelo para homens e mulheres, tendo em vista o costume da sociedade gentia de Corinto.

Paulo não impôs nenhuma prática judaica para os cristãos a não ser as mencionadas em Atos 15. 19-20.

Quando Maria de Betânia ungiu a Jesus, isto é, seus pés e depois os enxugou, não o fez com um véu, mas com seus cabelos, e o Mestre não a condenou por isso (João 12. 1-3). Pedro recomendou às irmãs que deviam cobrir, não a cabeça, "mas o homem encoberto no coração; no traje incorruptível de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus" (I Pedro 3. 3-4).

4. 6 - O ósculo santo

Sem querer de forma alguma ser pejorativo, com esse procedimento adotado pela CCB, a referida doutrina é totalmente antiquada, sem sentido ou no mínimo arcaica. Não é de forma alguma uma saudação saudável, inocente ou santa como dizem ser. Vamos, no entanto, entender melhor o sentido dessa saudação adotada como regra de Fé pela irmandade da CCB.

O ósculo santo que a Bíblia mostra é dado em todo lugar e indistintamente (Gênesis 27.27; 29. 11 / I Samuel 20. 41 / Lucas 7. 38-45; 15. 20 / Atos 20.37). Seguindo o raciocínio da CCB deveríamos também praticar o lava-pés (João 13.14), mas tanto o ósculo santo como o lava-pés são costumes com raízes orientais, o cristão deve ater-se aos princípios que eles simbolizam e o que nos ensinam: o ósculo santo - o amor fraternal; e o lava-pés - a humildade (João 13.12-15 / Romanos 16.16 / I Pedro 5.5 / Hebreus 13.1). Se os apóstolos quisessem que o ósculo santo fosse incorporado como doutrina, eles teriam dito o ósculo santo, é assim como falamos do batismo e da ceia.

Quando mencionado, em algumas epístolas, trata-se apenas de uma referência afetuosa, tendo o mesmo sentido de uma saudação nossa, quando por exemplo, escrevemos à pessoas íntimas e pedimos para dar beijos nas crianças e um abraço neste ou naquele, é por isso que o ósculo santo é sempre mencionado no final das epístolas, nas seções de despedidas, e não no começo ou no meio (I Coríntios 16.20-21 / Filipenses 4.21 / Colossenses 4.18 / II Tessalonicenses 3.17 / II Timóteo 4.19 / Tito 3:15 / Filemom 23). Esta saudação chamada ósculo santo, entre os crentes primitivos, não se limitava a ser praticado mulher com mulher e homem com homem, como fazem hoje os irmãos da CCB. Romanos 16.1-5-7-12-16 / Gálatas 3.28-29. Os costumes orientais, indicam que o ósculo santo era aplicado na testa ou na palpa da mão, jamais no rosto, em algumas culturas ocidentais, como por exemplo no Brasil, seria algo vergonhoso o homem beijar outro homem, quanto mais beijar uma mulher que não fosse a sua esposa dentro da comunidade evangélica. Por essa razão é que temos achado melhor evitar essa forma de demonstração de afeto, substituindo-a por um simples aperto de mão.

Diante de tudo isto, concluímos, que: se a tal saudação é apenas homem com homem ou mulher com mulher, se há malícia quando feito de outra forma, tal prática torna-se pecado. Se a saudação é apenas na Igreja, também está errada, visto que os cristãos primitivos saudavam-se publicamente (At. 20. 37).

Esta saudação não é má em si mesmo, mas por ser apenas um ritual e não uma saudação genuína, separando-se da verdadeira piedade cristã, torna-se antiética.

4. 7 - O dízimo

Não é difícil encontrar membros da CCB, fazendo comentários sobre esta prática adotada pela maioria das Igrejas no mundo; e fazem, na maioria das vezes, com intenção de levar os membros de outras denominações para sua igreja. Geralmente usam comentários do tipo:

· Os pastores são ladrões que forçam o povo a dizimar;

· A CCB, que é a igreja certa, pois não estipula o valor das contribuições;

· O dizimo é determinação da lei, não serve para a dispensação da graça.

Só quando analisado à luz da Soberania de Deus, é que podemos compreender o grande significado do dízimo, no contexto da adoração cristã. Quando damos o dìzimo, estamos com isto dizendo que Deus é dono inalienável de tudo, e que o homem é seu mordomo.

A CCB, diz que o dízimo foi uma prática restrita ao tempo da Lei, portanto, nada tendo a ver com o crente na atual dispensação. É um ensino improcedente e não se apóia nas Escrituras Sagradas.

Refutamos este ensino por duas razões, pelo menos:

· A prática de dizimar é bem mais antiga do que a própria Lei. Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, mais ou menos quinhentos anos antes da Lei (Gn. 14. 20-22).

· Na atual dispensação, Deus requer o dízimo e muito mais que isto, por vários motivos:

a- Fazemos parte de uma superior aliança, consequentemente, temos sido contemplados com maiores bênçãos;

b- Porque maiores privilégios sempre acarretam maiores responsabilidades. Isto não significa que o crente da atual dispensação seja forçado a dizimar, pelo contrário. Ele é levado a fazer isto constrangido pela Lei do amor e da gratidão por estar recebendo maiores benções de Deus (Sl. 103. 1-2).

Conclusão. É indubitável afirmarmos que, mesmo não sendo considerada como seita por alguns leigos ou alguns que se dizem estudiosos, a CCB, deve ser tratada com cuidado dobrado, a fim de estarmos preparados para refutar quaisquer erros lançados pelos membros da mesma, que vem com a intenção de nos persuadir e nos tirar do propósito do verdadeiro ensino Divino.



POR:MÁRCIO DA SILVA
PROF. DA EBD

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

SÉRIE SEITAS: DESMASCARANDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

DOUTRINAS E REFURTAÇÃO
6. 1 – Uma visão Panorâmica
As Testemunhas de Jeová são os membros do malabarismo exegético, usam a Bíblia para atrair os incautos, porém possuem a sua bíblia particular, de tradução adaptada aos seus conceitos, onde torcem a Palavra de Deus. É arranjada para as doutrinas que pregam.
Afirmam ser a única igreja certa, e que todas as outras estão erradas e são obras de satanás, não são evangélicos como muitos pensam, e o único grupo religioso que tem alguma semelhança com eles são os adventistas de onde saiu Russel o seu fundador.
Costumam andar de dois em dois, e preferem as casas dos evangélicos, onde se apresentam comumente como membros de uma sociedade de estudo da Bíblia, para iniciar o proselitismo. O seu programa de doutrinação começa com a introdução de livros nas mãos das pessoas, prossegue através da segunda visita, estudo de livros, assistência no salão do Reino e batismo.
Nos seus ensinos, misturam verdades com mentiras e levam o adepto a uma grande confusão.
Reúnem-se em salões aos quais chamam “Salão do Reino”, onde dão ênfase ao estudo da sua literatura. Enquanto nós, os evangélicos, temos a Bíblia como única regra de fé e pratica, e apreciamos outros livros quando estes estão em harmonia com a mesma, as Testemunhas de Jeová se lançam aos livros, usando a Bíblia apenas para ratificar as suas doutrinas.

6. 2 - A História das Testemunhas de Jeová
A seita das Testemunhas de Jeová foi fundada por Charles Taze Russell, em 1872. Ele nasceu em 15 de Fevereiro de 1852, e era filho de Joseph L. e Anna Eliza Russell. Ele tinha grande dificuldade de aceitar a doutrina da condenação eterna ao inferno e, em seus estudos, veio a anular não apenas a punição eterna, mas também a Trindade, a Divindade de Cristo e o Espírito Santo. Em 1870, com a idade de 18 anos, Russell organizou uma classe bíblica em Pittsburgh. Em 1879, ele procurou popularizar as suas idéias e doutrinas aberrantes. Ele co-publicou a revista "The Herald of the Morning" com seu fundador, N. H. Barbour e, em 1884, Russell tomou o controle da publicação dando-lhe o novo nome de “A Sentinela Anuncia o Reino de Jeová”, e fundou a Sociedade Bíblica Torre de Vigia. A primeira edição da revista Sentinela tinha somente 6.000 cópias por mês. Hoje, o complexo publicitário das Testemunhas, no Brooklyn, Nova York, imprime 100.000 livros e 800.000 cópias de duas revistas diariamente!
Russell alegava que a Bíblia só seria corretamente entendida de acordo com as suas interpretações. Era um perigoso arranjo, já que era ele quem controlava o que era escrito na revista Sentinela.
Depois da morte de Russel, em 31 Outubro de 1916, um advogado do Missouri chamado Joseph Franklin Rutherford recebeu o controle da Sociedade Torre de Vigia que era conhecida, então, como Associação Bíblica Dawn. Em 1931, ele mudou o nome da organização para "As Testemunhas de Jeová"
Hoje, a Sociedade é liderada por Mr. Henschel. O grupo tem mais de 4 milhões de membros em todo o mundo. As estatísticas da Sociedade Torres de Vigia indicam que quase 200.000 novos membros se juntam a cada ano.
As TJ tem diversos 'livros de estudos' semanais. Os membros não são obrigados a participar, mas existe um nível de expectativa que, suavemente, leva os convertidos a participarem. É durante estes 'livros de estudos' que a TJ é constantemente exposta aos ensinos anticristãos.
Uma TJ mediana, com a sua constante doutrinação pela Torre de Vigia, pode, facilmente 'surrar' um cristão mediano, quando estes vêm defender suas crenças.

6. 3 - Doutrinas e Refutações.
Russel que considerava Guilherme Miller, fundador do Adventismo um grande mestre, herdou dos sabatistas a mania de fixar datas dos eventos bíblicos, criou um sistema complexo de doutrinas, já corrigidas em alguns pontos pelos seus sucessores, porém continuando falsas:
Sobre a Trindade – dizem que a doutrina da Trindade é uma supertição herdada do paganismo egípcio e babilônico. Refutação. Gênesis 1.26, Elohim, é plural indicando mais de uma pessoa, vejamos ainda João 1.1 -3 e outros.
Divindade de Cristo – Negam que Jesus Cristo seja Deus, afirmam que é um ser criado, como são os anjos e o homem. Dizem que Deus criou a Jesus como filho e, então usou-o como seu sócio. Refutação. Veja Cl.2.9 / Hb.1.3.
O Espírito Santo – Dizem que o Espírito Santo é um poder ou influência de Deus para executar a Sua vontade. É a invisível força ativa do Todo Poderoso ou um fluído que emana de Jeová Deus. Refutação. Sabemos que o Espírito Santo é uma pessoa da Trindade, portanto, as referências bíblicas seguintes nos provam. O Espírito Santo agindo como pessoa: fala – At. 8.29; intercede – Rm 8.26-27; dá ordens – At. 16.6-7; 13.2; tem vontade – I Co 12.11; ama – Rm.15.30; convida – Ap.22.17; pode ser resistido – At.7.51.
Transfusão de Sangue – O livreto Sangue, medicina e Lei de Deus é uma apologia da posição que assumem contra a transfusão. Citam textos como Gn. 9.3 – 4 / Lv. 3.17 / Dt.12.23, afirmam que sendo o sangue a alma, não podemos passá-la a outra pessoa, pois desobedecemos ao mandamento de amar a Deus com toda a alma. Além disso, consideram que o recebimento de sangue por um paciente equivale a comer sangue.
Refutação. A palavra alma vem do hebraico Nephesh e do grego Psyché e tem cinco significados nas Escrituras.
1. Alma como Sangue – Dt. 12. 23 / Lv. 17.14
2. Alma como pessoa – Gn.46.22-27
3. Alma como vida – Lv. 22. 3
4. Alma como coração – Dt. 2.30
5. Alma como centro da vida moral do homem. Essa é responsável e será julgada. Não confundir com o espírito que é o centro da vida espiritual. Veja diferença (Hb.4.12 / I Ts. 5.23), Alma: I Pe 2.11 / Mt. 10.28 / At 20.10.
Morte – Para as testemunhas de Jeová, após a morte a alma deixa de existir. Refutação. A Bíblia assegura que a morte física não atinge a alma, que continuará existindo, separada ou não de Deus (Hb 9.27 / Ap 6.9-11 / Lc. 16.20-28).
Inferno – As testemunhas de Jeová dizem que o inferno é a sepultura, outras vezes dizem que é este mundo, não têm certeza de para onde vão, e negam o inferno com medo de sua realidade. Refutação. A história do Rico e Lázaro fala do Sheol, onde havia o paraíso (seio de Abraão) e o lugar de tormentos. Com a ressurreição, Jesus transferiu o paraíso para as regiões celestiais (Ef. 4.8 / II Co 12.2 - 4 / João 14.2), Já o inferno, a Bíblia a ele se refere, como um lugar de tormento destinado a todos que não aceitaram Jesus como Salvador (Lc.16.24 / Mt. 8.12; 13.42 / Ap. 20.13 -15).
Segunda Vinda de Cristo – As TJ afirmam que a segunda vinda de Cristo se deu em 1914, como não aconteceu o que se prevê após o referido evento, eles afirmam que “Jeová é vagaroso com respeito a sua promessa...”.Refutação. O modo como Jesus voltará está descrito em numerosas referências, tais como Mt 24.27 / II Ts 1.7-8 / I Ts 4.13-17 e outras.
Os 144.000 – A princípio, os TJ ensinavam que somente eles iriam para o céu. Tão logo completassem o número de l44.000 adeptos, estaria pronto o rebanho de Deus, acontece que a seita cresceu mais do que o seu fundador imaginava e superou em muito aquele número. Mas foi fácil conciliar as coisas, em 1935 Tutherford apresentou a Doutrina da Grande Multidão que se resume no seguinte: 144.000 são os servos escolhidos para reinar com Cristo no reino celeste, as demais testemunhas viverão aqui na terra sob o domínio de Cristo e da Igreja no céu. Os 144.000 também são chamados de “O pequeno rebanho”, é a única e verdadeira igreja, os que ficarem na terra não serão considerados igreja. Refutação. A Palavra de Deus não faz discriminação entre os salvos na eternidade, veja I Co 15.51-52 / Ap 3.21 / João 14.1-3; 17. 24.

POR: MÁRCIO DA SILVA
PROF. DA EBD

SÉRIE SEITAS:DESMASCARANDO O ESPIRITISMO

ORIGEM E DOUTRINAS

2. 1 - Resumo histórico
Com certeza, é a mais antiga de todas as falsas religiões. No Éden, o diabo penetrou e realizou a primeira sessão espírita, usando a serpente como médium. O resultado dessa primeira manifestação do espiritismo foi a entrada do pecado na raça humana, e a queda foi o resultado disso; tudo pelo engano e a mentira de satanás.
Basta isto para mostrar o fruto do espiritismo, e servir de aviso aos que mexem com essa prática demoníaca.
Foi praticado na Babilônia (Is. 47. 9-12 / Na. 3. 4 / Ez. 21. 21); foi praticado no Egito (Is. 19. 3); foi praticado em Canaã (Is. 2. 6). Todas das as nações vizinhas de Israel praticavam, com freqüência, o espiritismo, daí o fato de serem ímpias, idólatras, imorais e rejeitadas por Deus. Não é de se admirar, Deus ter ordenado a Josué a destruição deles. Foram esses povos que contaminaram a Israel com suas feitiçarias, ocasionando o castigo Divino. (1 Sm. 28. 3 / II Rs. 21. 6).
A prática atual do espiritismo de invocar os mortos, não é recente. O espiritismo atual é a continuação da necromância e magia dos tempos antigos. Até os Hebreus chegaram a ponto de praticarem esta abominação, contrariando a expressa vontade de Deus.
Hoje, o espiritismo está sob nova roupagem, mas a essência é a mesma, apenas surgiram novos nomes! Hoje se diz: espiritismo, umbanda, macumba, etc, o que era necromancia ou magia.
Hoje se chama: médium, macumbeiro, pai de santo, ou cavalo, estas mesmas figuras eram chamadas de: mago, pitonisa, adivinho, feiticeiro.
O que era: oráculos, cavernas, astros é hoje chamado, de: centros, terreiros, tendas, etc.
Através dos tempos, têm sido redutos do espiritismo a China, a Índia, a áfrica e os povos indígenas em geral.
Allan Kardec, um professor francês, deu nova dimensão ao espiritismo, codificando suas doutrinas, diríamos que ele foi o grande precursor do espiritismo no mundo. Na realidade, seu verdadeiro nome era Leon Hippolyte Denizart Rivail. Adotou o nome de Allan Kardec, pela revelação de um espírito. Ele é, ainda hoje, a figura mais destacada do espiritismo.
Da Europa o espiritismo avançou para a América Latina. No Brasil, a primeira sessão espírita kardecista deu-se em Salvador, Bahia, em 1865, dirigida por Luiz Teles de Meneses. Em Salvador foi também fundado o primeiro jornal espírita brasileiro, em 1873. O Eco de além-túmulo. No Rio de Janeiro, Augusto Elias da Silva, organizou a Federação Espírita Brasileira (FEB) em 1884, tendo, no ano anterior (1883), fundado o jornal O Reformador, que é órgão oficial da FEB, até hoje. Atualmente o Brasil tem quase 200 jornais espíritas.
O Brasil tem o maior número de espíritas em todo mundo. Todas as ramificações do espiritismo somam 30 milhões de adeptos no Brasil (kardecistas, umbandas, candomblé, quimbanda, esoterismo, ecletismo, rosacrucionismo, teosofismo, legião da boa vontade, manto amarelo, etc.) A forma de trabalho usada pelo espiritismo, é forte e vem influenciando muitas pessoas. Com sua metodologia de divulgação através dos meios de comunicação, como rádio, televisão, internet, jornais e revistas, conseguem através da numerologia, signos, mapa astral, búzios, cartas, bolas de cristal e outros, alcançar muitos adeptos, que uma vez influenciados por estas práticas, acreditam estar no caminho certo.
O Espiritismo é um caminho obscuro, que leva o homem a ingressar em densas trevas espirituais. No início ele impressiona o incauto, depois o escraviza.

2. 2 - Doutrinas e Refutações.

Invocação de mortos. O mundo jaz no maligno, diz a Bíblia. Portanto, Satanás através de seus agentes vive em contato permanente com as criaturas. Ele conhece cada pessoa desde o dia que nasce até a morte, conhece seus hábitos, modo de falar, tonalidade de voz, tudo. Depois que a pessoa morre, o diabo tem condição de imitá-la com perfeição, além de conhecer sua vida pregressa. Assim sendo, quando o homem invoca o espírito do morto, aquele demônio familiar incorpora-se no médium e através deste fala àquele que o invocou com as mesmas características do morto, como se fosse ele. Isso empolga o incauto, que se torna cada vez mais adepto de Satanás, passando a fazer tudo que ele exige. Refutação: Vejamos. “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos, não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromantes, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor...” (Dt.18. 9-12). Prossegue a Palavra de Deus condenando o espiritismo: “Quando disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos..., acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho!” A lei foi dada por Deus através de Moisés: o testemunho é a palavra profética de Deus transmitida através dos profetas. Por eles Deus fala ao homem que o busca.
Jesus também ensina sobre o assunto na parábola do Rico e Lazaro: “Disse-lhe Abraão; Tem Moisés e os profetas, ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão, mas se alguns dos mortos fosse ter com eles arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco acreditarão ainda que algum dos mortos ressuscite”(Lc.16. 29-31). Como se vê, o modo admitido por Deus para que o homem venha a este mundo, depois da morte, é a ressurreição. E só Deus pode ressuscitar mortos.

Reencarnação. A teoria da reencarnação é o cerne de toda a doutrina espírita. Dizem os espíritas: é a volta da alma à vida corporal, mas em outro corpo novamente formado para ele que nada tem de comum com o antigo (O Eu segundo o Espiritismo, pg.25 – Alan Kardec). Refutação: A Bíblia não ensina sobre reencarnação e não existe nela o termo reencarnar. As escrituras tratam da ressurreição dentre os mortos (Lc. 20.35), quer dizer, levantar, erguer, surgir, sair de um local. Mas como os espíritas procuram confundir, dando sentido bíblico à sua absurda teoria da reencarnação, usa João 3 para dizer que Jesus ensinou sobre o renascimento, quando o texto diz nascer de novo, e pela própria explicação de Jesus fica bem claro que se trata do novo nascimento espiritual, isto é, nascer da água (palavra) e do Espírito Santo, nada tendo a ver com reencarnação. Os espíritas invocam a passagem bíblica, segundo a qual Jesus afirma que João Batista era Elias, que havia de vir, segundo Malaquias 4.5, de fato Jesus fez tal afirmação, vejamos o texto: “E os seus discípulos o interrogaram dizendo: Porque dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro? E Jesus respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e restaurará todas as coisas, mas digo-vos que Elias já veio e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão também padecer o Filho do Homem, então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista (Mt. 17.10 -13). Mas o próprio João Batista, ao lhe perguntarem se ele era Elias, respondeu: “Não sou” (João 1.21), João Batista de fato não era Elias contudo Jesus afirmara que era o Elias prometido na profecia de Malaquias, a questão é dirigida pela própria Bíblia quando lemos a mensagem do anjo a Zacarias, anunciando o nascimento de João e afirmando que o Senhor “Irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado”(Lc. 1.17). Veja-se que João Batista , na verdade não era Elias, mas Deus operou nele com o mesmo espírito que operou em Elias para a realização de obras semelhantes, Elias de si mesmo não teria feito nada se o Espírito de Deus não estivesse nele, igualmente João Batista. Em outras palavras, Deus estava anunciando que João Batista seria um profeta com a mesma operosidade de Elias. Contudo, os espíritas interpretam o texto de forma erronia, para encontrar apoio para sua doutrina, desprezam as regras elementares da hermenêutica, segundo as quais a Bíblia interpreta a si mesma; e não se pode formar doutrina de um texto isolado. Outro grande obstáculo que a doutrina da reencarnação não consegue transpor é a declaração bíblica segundo a qual “aos homens está ordenado morrerem uma só vez vindo depois disto o juízo” (Hb. 9.27). O Espiritismo diz que o homem nasce e morre várias vezes, pelo processo da reencarnação. Refutação. Pela Bíblia, depois de morto só resta o juízo para o homem, ao qual terá de comparecer após ressuscitado (Ap. 20. 11-15).

A caridade. Este é outro ponto básico do espiritismo, para o qual a salvação consiste no aperfeiçoamento e evolução espiritual, conseguidos através da prática de boas obras e do sofrimento. Refutação: A Bíblia diz: “Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem de obras para que ninguém se glorie” (Ef.2. 8-9). Ao contrário do espiritismo, que prega uma salvação mediante a evolução do espírito humano, através de sucessivas reencarnações, a Bíblia assegura que a salvação se concretiza no ato em que a pessoa aceita Jesus Cristo como seu salvador, pela fé, com direito à vida eterna: “quem crer no Filho tem a vida eterna” (João 3.36).

A existência de outros mundos. Os espíritas dizem que existem outros mundos, para habitação dos espíritos nos seus vários estágios de evolução. Como base bíblica, usam João 14.2, onde Jesus diz que na casa do Pai há muitas moradas. Refutação: Ocorre que Jesus não fala de outros mundos habitados, mas da “casa de meu Pai”, isto é, o céu onde o trono de Deus está.

2. 3 - Cultos espíritas

Macumba – Sincretismo religioso que deriva de varias religiões indígenas e africanas. (dicionário Silveira Bueno) É um termo genérico comumente empregado em relação a Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Vodu, bem como aos seus rituais ou oferendas. De modo geral, pode-se considerar como Macumba, o culto fetichista, de origem africana e de prática popular, sem normas, formas, doutrinas ou proibições. Acontece de tudo nos terreiros de macumba. Há uma mistura de orixás, exus, pretos velhos, almas desencarnadas, espíritos de “luz”, etc.

Umbanda – É um misto de espiritismo kardecista, catolicismo, budismo e mediunismo. Não tem um corpo de doutrinas definido e está se estabelecendo rapidamente no Brasil. A tônica da umbanda é a adoração aos orixás (deuses), que aparecem sempre como forças divinizadas da natureza que se incorporam nos médiuns “evoluídos” para fazerem o “bem”. Quanto aos Exus (espíritos opressores ou obsessores), são representados, na sua maioria, por forças negativas representativas de tudo o que não é bom: adultério, prostituição, pederastia, contendas, morte, maldade etc. São freqüentadores de encruzilhadas, cemitérios, florestas, pântanos e coisas assim. Normalmente é evitado. Contudo, costuma incorporar-se, de vez em quando, nas pessoas e para que seja afastado exige-se oferendas.
Quimbanda – Umbanda e Quimbanda são semelhantes, mas não são iguais. As diferenças básicas consistem no fato de que a Quimbanda dedica-se mais na prática do mal. Nos rituais prevalecem os sacrifícios de sangue. Suas cores prediletas são o preto e o vermelho, enquanto que, na umbanda, dedica-se ao “bem”, os sacrifícios são mais com flores, velas, perfumes e enfeites. Suas cores principais são o branco e o azul.

Candomblé – É semelhante à Quimbanda, com pequenas diferenças na forma, os nomes e os rituais, porém a essência é a mesma. O sangue do candomblé é verde. Seu segredo baseia-se nas folhas e ervas que usam nos trabalhos, umas para o mal, outras para o “bem”. Não invoca “preto velho” ou “almas”. Os orixás constituem sua principal veneração. O âmago dos sacrifícios são as pedras que representam deuses. Usa-se a prática de “fazer cabeça”, que é uma maneira de se vender a alma ao orixá. É um tipo de chantagem diabólica que obriga a pessoa a renunciar, enquanto viver à própria salvação, de modo que seus adeptos acham que nunca mais poderão deixar o candomblé. Para estes a palavra de Jesus é: “Se, pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8. 36).

POR: MÁRCIO DA SILVA
PROF. DA EBD

sábado, 23 de outubro de 2010

ESCATOLOGIA ATERRORIZANTE - AI DAS GRAVIDAS

Escatologia aterrorizante
Ai das grávidas!



A Escatologia Bíblica é um estudo que visa a produzir no servo de Deus esperança (Tt 2.14), consolando-o (1 Ts 4.18) e aumentando o seu desejo de morar no céu (Ap 22.20). Ela não tem como objetivo aterrorizar os salvos com especulações sem nenhum embasamento bíblico, como temos visto em nossos dias.

Quando eu ministro sobre o assunto nas igrejas, costumo reservar um período para responder às perguntas que os irmãos me enviam por escrito. E uma das mais frequentes é: “O que o Senhor Jesus quis dizer com a frase ‘Ai das grávidas’, em Mateus 24.19?”

Não são poucos os eisegetas (e não exegetas) terroristas que extraem a aludida frase de seu contexto, interpretando-a de modo fantasioso e excessivamente trágico. Alguns chegam a afirmar que as crianças que estiverem nas barrigas das mães serão arrancadas delas no instante em que ocorrer o Arrebatamento da Igreja. E citam a advertência “Ai das grávidas!” como abono à sua opinião aterrorizadora, que em nada edifica, conforta ou exorta os servos de Deus.

Em primeiro lugar, é importante observar que o Senhor Jesus não estava se referindo ao Arrebatamento quando falou das grávidas em Mateus 24. Neste capítulo, Ele responde a uma pergunta tripartida de seus discípulos, os quais desejavam saber (1) quando se dariam “essas coisas” e (2) que sinal haveria “da tua vinda” e (3) do “fim do mundo” (v.3).

A resposta do Mestre também foi tríplice e abrangeu: (1) o que aconteceria naquele século (a destruição do Templo e de Jerusalém, que ocorreu no ano 70 d.C.), bem como (2) os sinais ligados ao Arrebatamento e (3) os relativos aos eventos que antecedem o fim do mundo. Nesse caso, à luz do seu contexto imediato, o aviso “Ai das grávidas” está relacionado com a fase final da Grande Tribulação.

Quando Israel estiver cercado pelos exércitos do Anticristo (Ap 16.13-16), os civis terão grande dificuldade de escapar dos bombardeios inimigos, principalmente as mulheres grávidas. Mas observe que o “ai” estende-se às que amamentam, excluindo qualquer possibilidade de interpretação fantasiosa das palavras do Senhor: “ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!” (Mt 24.19).

Portanto, o Senhor se referiu à dificuldade de toda a população civil israelense, especialmente as mulheres gestantes e as que estiverem amamentando, em empreender fuga ante a chegada iminente dos inimigos. Mas, aproveitando a pergunta em apreço, evoco outra: O que acontecerá com as crianças que estiverem no ventre de suas mães, por ocasião do Arrebatamento?

No caso das mães salvas em Cristo Jesus, não há dúvidas de que as crianças em seus ventres serão arrebatadas. Uma vez que a vida delas depende de suas genitoras, e estas irão ao encontro do Senhor, nos ares (1 Ts 4.17), é evidente que as crianças não-nascidas, ainda em seu estado da inocência, participarão do grande Rapto da Igreja.

E quanto às crianças de ventre cujas mães não pertencem ao povo de Deus? Elas serão arrancadas das mães, deixando-as desesperadas? Não! Como depende da vida da mãe, e esta não será arrebatada, a criança continuará no ventre e nascerá normalmente na Grande Tribulação. Caso sobreviva aos juízos divinos desse terrível período, ingressará no Milênio com os povos naturais e terá a oportunidade de ouvir o Evangelho e ser salva.

Se as crianças filhas de descrentes vierem a morrer na Grande Tribulação, ainda na fase da inocência — período em que as suas faculdades ainda não estão suficientemente amadurecidas para serem convencidas de seus pecados e crerem em Cristo para a salvação (Mc 16.16) —, elas serão salvas. Afinal, o Senhor Jesus disse: “Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus” (Lc 18.16). E Ele certamente se referia às crianças que ainda estão no período da inocência.

Nos próximos artigos desta série, pretendo discorrer mais sobre a grande exploração que está havendo ultimamente em torno dos assuntos escatológicos. Há, infelizmente, muitos especuladores, oportunistas, mercadejadores da Palavra (2 Co 2.17; 2 Pe 2.3), se aproveitando da credulidade do povo para apresentar uma escatologia aterrorizadora, amedrontadora, contrária ao que a Palavra de Deus estabelece. Aguarde o meu novo artigo sobre o assunto.

“Ora, vem, Senhor Jesus”.

Ciro Sanches Zibordi

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PARA QUE DEUS SEJA AMOR É NECESSÁRIO QUE ELE SEJA UMA TRINDADE

Para que Deus seja amor é necessário que ele seja uma trindade

Amor e justiça na trindade

Tradução: Wagner Kaba

Caro Dr. Craig,

No debate que teve com Shabir Ally sobre "O Conceito de Deus no Islã e no Cristianismo", você disse que o amor é parte da natureza perfeita de Deus. Você passou a explicar como o conceito trinitário de Deus é mais plausível do que o conceito unitário de Deus no Islã, tendo isso em conta. Visto que o amor envolve a doação de si ao outro, um conceito unitário de Deus é inadequado. A Trindade, no entanto, faz com que o amor tenha sentido como uma propriedade essencial da natureza perfeita de Deus. Isto leva-me a pergunta que eu quero fazer: por que não entender o amor da mesma forma que entendemos as outras perfeições de Deus? Por exemplo, eu entendo que a justiça perfeita de Deus não é expressa até algum momento após sua criação rebelar-se contra ele. Agora, a menos que a justiça de Deus se expresse de alguma forma dentro de três pessoas divinas, porque alegar que Deus é perfeitamente justo antes da criação de qualquer outro ser que pode se rebelar? Se podemos afirmar que Deus é justo, sem ter que expressar esse atributo até a criação, então por que não afirmar que um Deus amoroso pode ser unitário, sem uma criação (expressando esse atributo para sua criação mais tarde)?

Espero que a minha questão principal faça sentido. Eu gostaria de agradecê-lo pelo seu ministério. Ele certamente tem sido uma bênção e uma inspiração. Deus abençoe você e sua família!

em Cristo,

Juan

Dr. William Lane Craig responde:

Muito boa pergunta, Juan! Poderíamos responder que a justiça, como o amor, é expressa entre as pessoas da Santíssima Trindade. Nós não precisamos pensar na justiça apenas como castigo do pecado, embora isso seja exigido pela justiça. Justiça é um conceito mais amplo do que isso. Justiça exige que nós tratemos as outras pessoas de forma justa, que não mostremos favoritismo, que nós tratemos as outras pessoas como fins em si mesmas e não como meios para algum fim. As pessoas da Trindade mostram todas essas virtudes. Seria absurdo imaginar as pessoas da Trindade envolvidas em favoritismo ou parcialidade nas suas relações umas com as outras! (Note que a subordinação de um membro para outro na chamada “Trindade econômica” com o objetivo da nossa salvação não é o caso de algum tipo de favoritismo.)

Mais importante, porém, meu argumento é que não é suficiente pensar no amor como uma mera propriedade de disposição, a disposição para o amor se alguma outra pessoa existir. Ser amoroso não é apenas a disposição de doar-se para alguém, caso esse alguém exista. Ser amoroso envolve realmente dar-se ao outro. Portanto, esta disposição não pode permanecer apenas latente em Deus e nunca ser concretizada. Segue-se, então, que um Deus unitário teria necessariamente que criar outras pessoas, que é o que implica a sua sugestão. Mas isso contradiz o que tanto os cristãos como os muçulmanos acreditam sobre a liberdade de Deus para criar. Portanto, Deus deve ser uma pluralidade de pessoas que não foram criadas, que é o que a doutrina da Trindade afirma.

Portanto, meu argumento se resume a isto: o amor não pode ser reduzido a uma mera disposição. Embora tenha essa característica, é muito mais do que isso. Portanto, o conceito unitário de Deus é inadequado.



O artigo original em inglês está disponível em ReasonableFaith.

ARGUMENTO EVOLUCIONISTA CONTRA O NATURALISMO - ALVIN PLATINTINGA

Argumento Evolucionista Contra o Naturalismo - Alvin Plantinga
Marcadores: Alvin Plantinga, Filosofia, Tradução

Alvin Plantinga é o maior filósofo cristão da atualidade. Formado no Calvin College e professor da Universidade de Notre Dame. Seus trabalhos são fundamentais para o estudo da Filosofia da Religião. Esse artigo, na verdade, é um esboço de uma preleção dele na BIOLA University onde ele mostra que a incompatibilidade do evolucionismo não é com o teísmo mas sim com o naturalismo (a crença de que tudo que existe é o mundo natural, é uma espécie de ateísmo extremado), já que o propósito da seleção natural é produzir sobrevivência e não crenças verdadeiras, portanto, no contexto naturalista não temos a menor garantia de que nossas crenças correspondam à realidade. Para uma prévia mais simples e menos filosoficamente sofisticada do argumento veja o artigo Evolução e Naturalismo: Por que eles são como óleo e água do blog Apologia.

Lembrem-se do nosso sorteio do livro God, Freedom & Evil, do próprio Plantinga.

O Argumento Evolucionista Contra o Naturalismo

Alvin Plantinga
Tradução: Vitor Grando
vitor.grnd@gmail.com
DespertaiBereanos.blogspot.com


A. O PROBLEMA

Teísmo: Nós seres humanos fomos criados por um ser totalmente bom, onipotente e onisciente; um ser que tem conhecimento, propósitos e intenções e age de modo que venha a alcançá-los. Deus e criação.

Naturalismo: A descrição teísta excluindo Deus. Carl Sagan, Stephen Jay Gould, David
Armstrong, Darwin, John Dewey, Bertrand Russell.

Faculdades cognitivas: os poderes ou faculdades de capacidades através das quais nós adquirimos conhecimento ou formamos uma crença: memória, percepção, razão, talvez outros.

Teísmo e a confiabilidade de nossas faculdades cognitivas:

Tómas de Aquino:
Já que os seres humanos foram criados à imagem de Deus, em virtude de terem uma natureza que inclui um intelecto, tal natureza é à imagem de Deus em virtude de ter alguma capacidade de imitar à Deus (ST Ia q. 93 a. 4);

E,

Somente em criaturas racionas encontramos uma semelhança de Deus que conta como uma imagem...
Pensando sobre a semelhança da natureza divina, criaturas racionais parecem, de alguma forma, obter uma representação desse tipo de virtude de imitar a Deus não somente no ato de ser e viver, mas especialmente no ato de compreender (ST Ia Q.93 a.6).

A maioria de nós pensamos (ou pensaríamos se fossemos refletir) que pelo menos uma função ou propósito de nossas faculdades cognitivas é nos prover crenças verdadeiras. Mais do que isso, vamos além e pensamos que quando elas funcionam apropriadamente, de acordo com a maneira que fomos projetados, então na maioria das vezes elas fazem exatamente isso.

Faculdades muito mais adaptadas para alcançar a verdade em algumas áreas do que outras; aritmética elementar e lógica, e a percepção de objetos de tamanho médio em condições comuns. Lembrando alguns tipos de coisas:

As coisas ficam mais difíceis, entretanto, quando o assunto é uma reconstrução precisa do que seria ser, por exemplo, um grego do quinto século antes de Cristo (para não mencionar ser um morcego). E trabalhando no limite dos nossos poderes: cosmologia contemporânea, por exemplo. Mas não há um problema, aqui, para o naturalista? Em qualquer nível para o naturalista que pensa que nós e nossas faculdades cognitivas chegaram até aqui após bilhões de anos de evolução (por seleção natural, mutações genéticas, e outros processos cegos trabalhando em fontes de variação genética tais como mutação genética randômica)?

Richard Dawkins (de acordo com Peter Medawar, "um dos mais brilhantes da recente geração de biólogos") uma vez confessou e afirmou para A.J. Ayer em um daqueles elegantes, a luz de velas e beberrões jantares dos acadêmicos de Oxford que ele não poderia imaginar ser ateu antes de 1859 (o ano em que foi publicado A Origem das Espécies de Darwin); "... embora o ateísmo pudesse ser sustentável antes de Darwin", ele disse, "Darwin tornou possível ser um ateu intelectualmente completo." O Relojoeiro Cego Dawkins continua:

Contra todas as aparências contrárias, o único relojoeiro na natureza são as forças cegas da física, ainda que organizadas de uma maneira muito especial. Um verdadeiro relojoeiro tem presciência: ele desenha as engrenagens, as molas, e planeja suas interconexões, com um propósito futuro em mente. A seleção natural, o processo cego e inconsciente que Darwin descobriu, e o qual nós agora sabemos que é a explicação para a existência e o propósito aparente de toda a forma de vida, não tem propósito algum. Se há um relojoeiro, certamente é um relojoeiro cego.

Agora, Dawkins acha que Darwin tornou possível se tornar um ateu intelectualmente satisfeto. Mas talvez Dawkins esteja completamente errado aqui. Talvez a verdade esteja na direção oposta. O propósito último da evolução é sobrevivência e não a produção de crenças verdadeiras.

Patricia Churchland:

Essencialmente, um sistema nervoso permite ao organismo funcionar nos quatro F's: alimentação (feeding), fuga (fleeing), luta (fighting), e reprodução. A principal incumbência dos sistemas nervosos é ajustar as partes do corpo onde elas devem estar para que o organismo sobreviva... Avanços no controle sensório-motor conferiu uma vantagem evolutiva: um exorbitante estilo de representação é vantajosa apenas quando é dirigida à forma de vida do organismo e aumenta as chances de sobrevivência (Ênfase da autora). A verdade, seja lá o que ela for, fica por último.

W. v. O. Quine e Karl Popper, Popper: Visto termos evoluídos e sobrevividos, nós podemos estar bastante certos de que nossas hipóteses e conjeturas em relação a como o mundo realmente é são em sua maioria corretas. Como diz Quine, ele encontra encorajamento em Darwin:

Há algum encorajamento em Darwin. Se o espaçamento inato de qualidade é um traço ligado geneticamente, então o espaçamento que fez as induções mais bem sucedidas teve a tendência de predominar através da seleção natural. As criaturas equivocadas em suas induções tem uma patética, mas louvável tendência de morrer antes de reproduzir sua espécie.

Quine encontra ainda mais encorajamento em Darwin do que o próprio Darwin:

"Uma terrível dúvida sempre surge em mim, qual seja, se as convicções da mente do homem, que se desenvolveram a partir da mente de animais inferiores, são de algum valor ou confiáveis. Qualquer um confiaria nas convicções da mente de um macaco, se é que há quaisquer convicções em tal mente?"

Quine e Popper por um lado e Darwin e Churchland de outro. Quem está certo?
Mas será que podemos estreitar a pergunta? Sobre o que, precisamente, fala o argumento? Darwin e Churchland pareciam acreditar que a evolução (naturalista) é uma razão para duvidar de que nossas faculdades cognitivas são confiáveis (produzindo crenças verdadeiras em sua maioria): Chame isso de "A Dúvida de Darwin". Quine e Popper, por outro lado, aparentemente pensavam que a evolução nos dá uma razão para crer que nossas faculdades cognitivas de fato produzem crenças verdadeiras ou verossímeis na maior parte das vezes. Como devermos entender essa briga?

B. A DÚVIDA DE DARWIN

Uma possibilidade: talvez Darwin e Churchland queriam propor que uma certa probabilidade condicional é baixa: a probabilidade das faculdades cognitivas humanas serem "confiáveis, visto que as faculdades cognitivas humanas foram produzidas pela evolução (A evolução cega de Dawkins, não dirigida por Deus ou qualquer outra pessoa). Se a evolução (naturalista) é verdadeira, então nossas faculdades cognitivas são resultado de mecanismos cegos como a seleção natural, trabalhando em fontes de variação genética tais como mutação genética randômica. E o propósito último ou função (a 'incumbência' de Churchland) de nossas faculdades cognitivas, se de fato tiverem um propósito ou função, este é a sobrevivência - do indivíduo, espécie, gene, ou genótipo. Mas então é improvável que elas tenham a produção de crenças verdadeiras como função. Então a probabilidade de nossas faculdades serem confiáveis, dada a evolução naturalista, seria muito baixa. Popper e Quine, por outro lado, pensam que probabilidade é bastante alta.

P(R/N&E)

N é naturalismo metafísico. (Crucial para o naturalismo metafísico, é claro, é a visão de que não há nenhuma pessoa como o Deus do teísmo tradicional). E: faculdades cognitivas humanas surgiram pela evolução (como concebida pela ciência evolucionista contemporânea). R: a alegação de que nossas faculdades cognitivas são confiáveis. E a pergunta é: Qual é a propabilidade de R, visto N&E? Darwin e Churchland propuseram que essa probabilidade seria relativamente baixa. Enquanto Quine e Popper pensaram que é bastante alta.

1. DESENVOLVENDO A DÚVIDA.
Vamos supor que pensássemos, primeiro, não sobre nós mesmos e nossos ancestrais, mas sobre uma população hipotética de criaturas um tanto parecidas conosco num planeta similar a Terra. (Darwin propôs que pensássemos sobre uma outra espécie, como macacos.) Vamos supor que essas criaturas tenham faculdades cognitivas, tenham crenças, mudem de crenças, façam inferências, e por ai vai; e suponha que essas criaturas tenham surgido por processos de seleção endossados pelo pensamento evolutivo contemporâneo. Qual é a probabilidade de as crenças deles serem confiáveis? O que é P(R/N&E), especificado, não para nós, mas para eles? De acordo com Quine e Popper, bem alta: crença é conectada com ação de tal forma que as crenças falsas levariam a comportamentos não adaptados, o que é provável que os ancestrais desses criaturas tenham apresentado essa patética mas louvável tendencia que Quine menciona.

Mas: primeiro, talvez seja provável que o comportamento deles seja (ou tenha sido) adaptativo; mas nada segue daí em relação as suas crenças. Tudo depende de como o comportamento deles está relacionado com suas crenças.

(a) Talvez as crenças deles não eram a causa do comportamento (Epifenomenalismo: T.H. Huxley). Se for assim, então elas seriam invisíveis à evolução; e então o fato de que elas surgiram durante a história evolutiva desses seres não conferiria nenhuma probabilidade da maioria das crenças serem verdadeiras, ou quase todas quase verdadeiras, ao invés de amplamente falsas. De fato, a probabilidade de elas serem verdadeiras em sua maioria teria que ser estimada como muito baixa; a probabilidade de que um conjunto amplo de proposições escolhidos pelo acaso conter muito mais crenças verdadeiras do que falsas é baixo. (Poderia ser que uma dessas criaturas acredite que está no elegante jantar de Oxford, quando de fato ele está nadando num pântano primitivo, lutando desesperadamente contra crocodilos famintos.) J.M. Smith: "Poucos anos atrás, ele escreveu que nunca tinha entendido porque organismos tinham sentimentos. Biólogos ortodoxos acreditam que o comportamento, embora seja complexo, é governado puramente por bioquímica e que as sensações criadas - medo, dor, admiração, amor - são apenas sombras dessa bioquímica, não vitais para o comportamento do organismo...
Time De. '92

(b) crenças, de fato, causam comportamento, mas simplesmente em virtude de suas propriedades eletro-químicas, não por virtude de seu conteúdo. Essa possibilidade é dita como sendo a "opinião recebida" por Rob Cummins (Representação Mental e de Sentido); se você aceitar o materialismo da mente, é difícil ver uma alternativa.

(c) uma terceira possibilidade: poderia ser que a crença cause o comportamento pelo conteúdo, mas seja inadequada à adaptação. Novamente, possibilidade baixa.

(d) as crenças de nossas criaturas hipotéticas causam seu comportamento e também adaptativo. Probabilidade (dessa possibilidade junto com N&E) de que suas faculdades cognitivas são confiáveis?

Não tão alta quanto você pode imaginar. Crenças geralmente não produzem comportamento por si mesmas; são crenças, desejos, e outros fatores que juntos levam ao comportamento. Então o problema é que claramente haveriam um número de padrões diferentes de crença e desejo que iriam resultar na mesma ação; junto com esses haveriam muitos nos quais essas crenças são amplamente falsas. Paulo é um hominídeo pré-histórico; as exigências de sobrevivência exigem dele um comportamento que evite a aproximação de tigres. Haverão muitos comportamentos que são apropriados: fugir,por exemplo, ou escalar uma rocha íngreme, ou pular num buraco pequeno demais para que o tigre entre, ou pular num lago. Pegue qualquer um desses comportamentos apropriados B. Paulo se engaja em B, nós pensamos, por ser um cara sensível ele tem aversão a ser comido e acredita que B é uma forma apropriada de frustrar as intenções do tigre.
Mas claramente esse comportamento de escape poderia resultar de milhares de outras combinações crença-desejo: indefinidamente muitos outros sistemas crença-desejo se encaixam perfeitamente em B da mesma forma. Talvez Paulo goste muito da idéia de ser comido, mas quando vê um tigre, ele sempre se desloca para um lugar melhor, pois ele acha que é improvável que o tigre que ele vê vá comê-lo. Isso colocará as partes do corpo nos lugares certos em relação a sobrevivência, sem envolver muito a crença. Ou talvez ele ache que o tigre é um gatinho grande, fofo e amistoso e queira brincar com ele; mas ele também crê que a melhor maneira de brincar com ele é correr do tigre. Ou talvez ele confunda correr em direção ao tigre com correr para longe do tigre, crendo que a ação de correr do tigre, seja na verdade, correr em direção ao tigre; ou talvez ele ache que o tigre seja uma ilusão recorrente, e com a intenção de manter a forma, resolve correr uma milha sempre que se depara com tal ilusão; ou talvez ele ache que está prestes a começar uma corrida de 1600 metros e quer vencer, e crê que a aparição do tigre seja o sinal para começar a prova; ou talvez...

Certamente existem um sem-número de sistemas crença-desejo que igualmente se encaixem em um determinado comportamento. Tentando combinar essas probabilidades numa forma apropriada, então, seria razoável supor que a probabilidade de R, do sistema cognitivo dessas criaturas ser confiável, é relativamente baixa, algo menos do que a metade.

Agora voltemos para a dúvida de Darwin. O raciocínio que se aplica a essas criaturas hipotéticas, é claro, também se aplica a nós; então se nós pensarmos que a probabilidade de R em relação à eles é relativamente baixa em N&E, nós deveríamos pensar a mesma coisa sobre a probabilidade de R em relação a nós. Algo similar a esse raciocínio, talvez, seja o que está por trás da dúvida de Darwin. Então deveríamos pensar que P(R/N&E) para nós é bem baixo. E se aceitarmos N&E, isso nós dá um invalidador para nossa crença em R: uma razão para duvidar, para ser agnóstico em relação a isso. Se R é improvável dada a forma que nossas faculdades se desenvolveram, então temos uma razão para rejeitar R.


C. O ARGUMENTO CONTRA O NATURALISMO

1. A DÚVIDA DESENVOLVIDA NOVAMENTE

Claro que o argumento para uma baixa estimativa de P(R/N&E) é meio fraco. Em particular, nossas estimativas de várias probabilidades envolvidas em estimar P(R/N&E) em relação à população hipotética foram fracas. Então talvez o melhor caminho seja simplesmente o agnosticismo: essa probabilidade é inescrutável; nós simplesmente não podemos dizer qual é.

Isso também parece sensato. Qual seria, então, a atitude apropriada em relação a R (especificamente em relação a essa população hipotética)? Alguém que aceite N&E e também acredita que a atitude apropriada em relação à P(R/N&E) seja de agnosticismo, certamente, tem boas razões para ser agnóstico em relação à R também.

Agora, suponha que aplicássemos o mesmo tipo de raciocínio a nós mesmos e a nossa condição. Supomos que pensássemos que N&E seja verdadeiro: nós também evoluímos de acordo com os mecanismos sugeridos pela teoria evolucionista contemporânea, não dirigida e não orquestrada por Deus ou outro alguém. Supomos que nós pensássemos, mais além, que não há nenhuma forma de determinar P(R/N&E) (especificado a nós). Qual seria a atitude apropriada a ser tomada em relação a R? Bem, se nós não tivermos nenhuma informação mais avançada, então a atitude apropriada aqui não seria, assim como em relação a população hipotética, a do agnosticismo, rejeitando a crença? Se essa probabilidade é inescrutável, então nós temos um invalidador para R, assim como no caso onde a probabilidade é baixa.
Então P(R/N&E) é tanto baixo ou inescrutável; e se aceitarmos N&E, então em ambos os casos temos um invalidador para R.

2. ALGUMAS ANALOGIAS

(a) Um crente em Deus vem a crer que tal crença é produzida por satisfação de um desejo (wish fulfillment - freud). Supomos que ele creia que a probabilidade objetiva de que a satisfação de um desejo, como um mecanismo produtor de crenças, seja confiável: baixa ou inescrutável: tal que nós não podemos dizer. Em ambos os casos ele tem um invalidador para qualquer crença que venha a ser produzida pelo mecanismo em questão. Razão para rejeitá-lo, para não afirmá-lo, para negá-lo.

(b) as coisas no plano da sessão: o segundo de tipo de coisa: aqui ele não vem a crer que a probabilidade da coisa ser vermelha, visto que parece vermelho, é baixa. De fato, ele é agnóstico em relação a probabilidade.

(c) você vem a crer que foi criado por um demônio Cartesiano maléfico que tem prazer em enganar aqueles que ele cria: A maioria das crenças de suas criaturas são falsas.

Então, você tem um invalidador para qualquer crença que tiver. E o mesmo vale quando você pensa que a probabilidade em questão é baixa ou inescrutável.

Agora supomos que nós voltemos para a pessoa convencida de N&E que é agnóstica em relação a P(R/N&E): algo similar vale para ele. Ele está na mesma posição em relação a qualquer crença B sua, como está o crente em Deus acima. Ele está na mesma posição que a pessoa que vem a pensar que foi criada pelo demônio Cartesiano maligno. Então ele também tem um invalidador para B, e uma boa razão para ser agnóstico em relação a isso.

3. O ARGUMENTO

Agora, o argumento de que é irracional crer em N&E: P(R/N&E) é ou baixo ou inescrutável; em ambos os casos (se você aceitar N&E) você tem um invalidador para R, e portanto para qualquer outra crença B que você possa ter; mas B pode ser o próprio N&E; então alguém que aceita N&E tem um invalidador para N&E, uma razão para duvidar ou ser agnóstico em relação a isso. Se ele não tem nenhuma evidência independente, N&E é auto-refutável e, portanto, irracional.

Poderia ele arranjar um invalidador que destruisse esse invaliadador - um invaliador-invalidador? Talvez fazendo alguma ciência, por exemplo, determinando por métodos cientificos que suas faculdades são confiáveis?
Mas é claro, isso teria que pressupor que suas faculdades são confiáveis. Thomas Reid (Essays on the Intellectual Powers of Man):
Se a honestidade de um homem fosse colocada em questão, seria ridículo se referir a própria palavra do homem, sendo ele honesto ou não. O mesmo absurdo existe em tentar provar, por qualquer tipo de raciocínio, provável ou demonstrativo, que nossa razão não é falaciosa, visto que o ponto em questão é exatamente se a nossa razão pode ser confiada. (276)

Esxiste alguma forma sensata de se argumentar em favor de R? Qualquer argumento que for produzido terá premissa; e essas premissas, alega-se, provêem boas razões para crer em R. Mas, é claro, ele tem o mesmo invalidador para cada uma dessas premissas que ele tem para R então essa invalidador não pode ser invalidado.

Nós poderíamos colocar desta forma: qualquer argumento oferecido, para R, é circular ou uma petição de príncipio. A evolução naturalista provê aos seus adeptos uma razão para duvidar de que nossas crenças são em sua maioria verdadeiras; talvez elas estejam na sua maioria erradas; pois a mesma razão para não confiar nossas faculdades cognitivas geralmente, será uma razão para não confiar nas faculdades que produzem crença para o bem de um argumento.

Assim, o devoto de N&E tem um invalidador D para N&E - um invalidador que não pode ser invalidado. Então N&E é auto-refutável, e não pode ser racionalmente aceito.

Alguém que cogita aceitar N, e esta preso, vamos dizer, entre N e o teísmo, racionaria da seguinte forma: Se eu fosse aceitar N, eu teria boas razões para ser agnóstico em relação a N; então eu não deveria aceitar isso. (Um argumento para a irracionalidade de N, não para sua falseabilidade)

O teísta tradicional, por outro lado, não tem nenhuma razão correspondente para duvidar de que é um propósito de nossos sistemas cognitivos a produção de crenças verdadeiras, nem nenhuma razão para pensar que a probabilidade de uma crença ser verdadeira, dada que é uma produção de suas faculdades cognitivas, seja baixa ou inescrutável. Ele pode, de fato, endossar alguma forma de evolução; mas se o fizer, será uma forma de evolução dirigida e orquestrada por Deus. E como teísta tradicional - seja Judeu, Muçulmano, ou Cristão - ele crê que Deus é o conhecedor primário e que nos criou à sua imagem, uma parte importante disso envolve o dom que é necessário para ter conhecimento, assim como Ele tem.

A conclusão que devemos tirar disso, portanto, é que a junção de naturalismo com teoria evolucionista é auto-refutável: provê para si mesma um invalidador-invalidável. É, portanto, inaceitável e irracional.

[Fonte: http://hisdefense.org/articles/ap001.html]