terça-feira, 28 de dezembro de 2010

SÉRIE BIOGRAFIAS DE APOLOGISTAS CRISTÃOS NOTÁVEIS

JUSTINO MÁRTIR

Nascido na Palestina, Justino (aproximadamente 100-167 d.C) passou a sua juventude imerso na filosofia. Embora fosse um filósofo profissional (platonista), ele ficou impressionado com a coragem dos cristãos que enfrentavam a morte pela fé. Ele se converteu a Cristo em 130 d.C., com o testemunho de um velho cristão que lhe falou sobre a verdadeira " filosofia". Esta verdade foi revelada por profetas bíblicos que predisseram eventos futuros e foi confirmada por milagres. O coração de Justino se comoveu e a partir de então ele passou os seus dias procurando levar outras pessoas a Cristo. A fidelidade à sua confissão a Cristo acabou levando à sua decapitação, em Roma-consequentemente este homem de Deus passou a ser conhecido como Justino Mártir.
Justino escreveu vários tratados apologéticos, incluindo dois dirigidos aos imperadores romanos, Atonino Pio, e Marco Aurélio. Nestas palavras, Justino procurou provar a injustiça da perseguição aos Cristão. Ele defendeu os cristãos de falsas acusações, tais como ateísmo. A recusa deles em se curva diante de ídolos pagãos e adorar o imperador derivava da sua adoração ao verdadeiro Deus, que é invisível, o Criador de todas as coisas. Os demônios são a verdadeira fonte do ódio instigado contra os cristãos. Vestígios de verdade que podem ser descobertos em textos de filósofos pagãos, antes de Cristo, foram tomados emprestados das Escrituras Hebraicas, ou são devidos ao Cristo pré-encarnado, conforme Logos( o poder racional que guia o universo) os os esclarecia. Os profetas bíblicos profetizaram com exatidão a vinda deste Cristo como o personagem central da história.

POR MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O ESTADO FINAL DO ÍMPIO E DO JUSTO

" E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristezas e tormento para os infiéis (Mt.25.46)"

Em Daniel 12.2 está escrito: " E muitos do que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno". Este texto, como outros das Sagradas Escrituras, deixam claro que o destino dos justos será um e o dos ímpios, outro.
Outro texto claro sobre o assunto é a parábola do Rico e Lázaro, em Lucas 16. O rico ímpio foi lançado no inferno, enquanto o justo e Pobre Lázaro foi para " o seio da Abraão". Nitidamente, os ímpios terão um estado final absolutamente do dos justos.

ESTADO FINAL DOS ÍMPIOS
A palavra de Deus descreve o estado final dos ímpios como algo terrível e que supera a imaginação humana. Esse estado é definido como "trevas exteriores", lugar de " choro e ranger de dentes" (Mt.22.13 25.30 Rm.2.8-9 e Jd.13). Trata-se de uma referência ao remorso e à frustração que o ímpio sentirá devido à manifestação da ira de Deus sobre ele. A Bíblia também chama esse estado de "fornalha de fogo" (Mt.13.42,50). Esse fogo é inextinguível por natureza (Mc.9.43 e Jd.7).
Esse terrível estado é denominado ainda de lugar de onde "a fumaça do tormento sobre para todo sempre"(Ap.14.11; 20.10). É lugar de destruição eterna (2Ts.1.9)
Jesus também chamou esse estado de gebenna, um nome aramaico do vale de hinom. Esse vale é um percurso estreito que vai do oeste ao sul de Jerusalém. Ele ficou conhecido por Judeus apóstata ao deus amonita Moloque. Crianças eram oferecidas em sacrifício (2Rs.23.20 e Jr.7.31). Tempos depois, o vale de Hinom se tornou depósito de lixo da cadade de Jerusalém. Ali sempre ardia fogo, sempre havia lixo sendo queimado. Por isso Jesus ilustrou o estado final dos ímpios com o gebenna.

ESTADO FINAL DOS JUSTOS
Já o estado final dos justos é denominado na Bíblia "a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus" (Hb.11.9-10,16). Os justos estarão na chamada Nova Jerusalém. A habitação e o trono divinos estarão com seu povo (Ap.21.3,22; 22.3).
Outro termo usado para se referir ao estado final dos justos é "céu". Céu na Bíblia pode ter três significados: atmosfera ou universo (Gn.1.1), sinônimo de Deus (Lc15.18,21) e morada de Deus (Mt.6.9 e Jo.14.1-6).
No céu haverá a ausência absoluta do mal (Ap.21.4). Será lugar de descanso (Hb.4.9-11). Lá terminação a peregrinação do cristão e a sua luta contra a carne, o pecado, o diabo e o mundo. Será um lugar de gozo inefável e eterno! Aleluia!

POR MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

SÉRIE A BÍBLIA RESPONDE: JEJUAR? MAS NÃO ESTAMOS NO TEMPO DA GRAÇA!?

O jejum concebido por Jesus não consolida a idéia de sagrifício, esforço meritório, aflição ou coisa parecida. O Novo Testamento esvazia completamente esta concepção na prática do jejum. Jejuar, sob a Nova Aliança, é apenas uma atitude de devoção espontãnea, que não visa retorno ou lucro. É o querer humano voluntário que se concretiza, desligando-se de tudo que é mesquinho e antiespiritual para estar com Deus. Segundo a recomendação de Jesus. o jejum deve ser discreto, secreto, íntimo e pessoal, sem badalação ou qualquer aparência de ostentação espiritual. (Mt.6.16-18).

POR MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SÉRIE A BÍBLIA RESPONDE :TRÊS DIAS E TRÊS NOITES?

Se Jesus foi sepultado na véspera do Sábado, ao cair da tarde, e ressuscitou na manhã do primeiro dia da semana, o domingo, como se explica que Jesus passou três dias e três noites no sepulcro, como diz Mateus 12.40 e Marcos 15.42 e 16.2?

Para responder esta questão, precisamos compreender os diferentes costumes dos povos Judaicos e romano na forma de marca as horas do dia e da noite. Os dias dos romanos iniciavam à meia- noite e terminavam na outra meia-noite ( de zero a zero hora ). Para s judeus, cada novo dia iniciava às 18 horas e terminava no dia seguinte às 18 horas. O período entre o nascer e o por-do-sol era dividido da primeira até a doudécima hora (Joaõ.11.9), sendo que as horas terceira, sexta e nona eram importantes por causa dos sagrifícios no templo. As noites eram divididas em vigílias de 3 horas cada uma.Os romanos as dividiam em vigílias de 4 horas.

" Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim estará o filho do homem três dias e três noites no sei da terra" Mt.12.40. Ao pé da letra, isso indica que o Senhor ficou 72 horas no sepulcro. Porém, Jesus foi crucificado na sexta-feira à hora terceira (9 da manhã) e morreu à hora nona (3 hota da tarde), sendo supultado por José Arimatéia e Nicodemos três horas antes do início do daquele sábado.

O profeta Jonas não teria como contar os dias que ficou dentro do grande peixe, pois ele deve ter perdido a noção do tempo. Esse dado pode ter sido investigado sem a participação direta dele. Entretanto, no caso de Jesus, foi concluído que ele passou no máximo 36 horas no sepulcro: parte da Sexta-feira, o sábado como completo e parte do domingo.

Devemos estudar a declaração de Cristo em paralelo com Josué 2.16, onde a parte de uma dia é declarado como como sendo um todo. Logo os três dias e três noites no sepulcro não abrangem dias completos, mas, sim, dias cronológicos. A expressão de Cristo poderia ser simplificada assim: " ressuscitarei ao terceiro dia" ou " depois de amanhã ressuscitarei".

POR MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

FATOS FASCINANTES "O CRISTIANISMO, DESAPARECER"?

VOLTAIRE O FILÓSOFO MALUCO
Voltaire, o famoso escritor e filósofo Francês alardeava, em 1700, que dentro de 100 anos o cristianismo e a Bíblia iriam desaparecer _ sugerindo que suas próprias obras iriam durar muito mais. Atualmente, poucos conhecem as obras de Voltaire, enquanto a Bíblia é um "best-seller" permanente. Ironicamente, a casa de Voltaire e os seus equipamentes agora são usados pela geneva bible society para publicar Bíblias.

POR MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

SÉRIE FATOS FACINANTES OSSOS DE DINOSSAUROS

Ossos de dinossauro estavam disponíveis e na verdade eram estudados pelos antigos humanos- pelo menos por volta de 2000 a.c - e eram considerados como tendo sido originados muito tempo antes. Na verdade, a descoberta de tais ossos levou ao desenvolvimento de lendas, incluindo o grifo, além dos dragões reverenciados por tanto tempo na região da Índia e da China. Até mesmo os imperadores de Roma mecionados na Bíblia eram ávidos colecionadores de ossos de dinossauros. O imperador César Augusto estabeleceu o primeiro museu de paleontologia conhecido. E Tibério César, que " cresceu com as descobertas dos dinossauros", ficou fascinado com os relatos de Plínio, sobre "restos de montros" antigos. Ele isolou-se na ilha de Capri, onde estava localizado o museu.
Este entusiasmado revelou-se no legado artístico da humanidade primitivo (como no caso do grifo, dos dragões e outros). Assim como hoje em dia, as pessoas imaginavam que as criaturas antigas (às vezes, lendas) eram parecidas entre si. Por isso, tenha cautela em chegar a conclusões que tenham colocar juntos o homem e os dinossauros. Ainda não existe tal evidência cientifica aceitavel. A apresentação de informação não confírmavel pode prejudicar enormente a credibilidade cristã em outras área muito mais importantes.

POR MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CONHECES BEM O TEU SENHOR?

Muitos pensamentos errados têm se levandado nesses ultimos dias dificultando o conhecimento do verdadeiro Deus. Por isso, muitos estão sendo destruídos, como está escrito em oséias 4.6: O Meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento". Cada cristão precisa conhecer Deus e prossegui em conhece-lho (Os.6.3). Quando mais conhecermos o senhor, mais felizes e abençoado seremos.

Deuses modernos
Atualmente, há os que estãos pregando um deus que faz negócios, que recebe o dinheiro das pessoas para lhes abençoar. É o deus mercador. A igreja é um verdadeiro balcão de negócios. Este é o grande erro teológico dos dias atuais. Outros conceito equivocado que se desenvolve nos grupos mais radicais é de um deus cruel, que mata e esfola, quando não lhe obedecem. É o deus carrrasco. Outros estão dando ordens a Deus, determinando e decretando o que desejam. É a idéia de um deus-servo. O homem diz vai e ele vai, vem e ele vem. E, ainda, se desenvolve no mundo a idéia de um deus místico, aquele que está em todas as religiões e crênças. É o deus democrático,que concorda com todas as coisas que os homens praticam.
Diante de tantos conceitos errados, o que podemos fazer para conhecermos melhor o verdadeiro Deus? Nós precisamoster intimidade com Ele. Em Jó.42.5, o patriarca declara: ' Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te veêm os meus olhos". Jó conhecia o Senhor de longe, através de informações. Muitos crentes conhecem Deus de ouvir dizer, de ler algum livro ou de ouvir pregações. Precisamos buscar uma relação íntima com ele. No Salmo 51.17, o salmista declara que o Senhor não despreza um coração quebrantado. O crente que se quebranta diante de Deus, com certeza conhecerá mais o seu Senhor. Se queremos conhecer melhor Deus, precisamos nos voltar mais para a sua palavra. Conhecer melhor Deus é resultado de um posicionamento mais santo, amavél, fiel e vencedor. Se nós seguimos os passos do Senhor, com certeza teremos vitória em todas as coisas.

POR MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD EM AREIA BRANCA

domingo, 14 de novembro de 2010

PARTO PELA METADE

PERIGO À VISTA
Estamos defronte de um grande perigo. Se não tomarmos em tempo as medidas necessárias, vamos sofrer muito. O perigo é mais ou menos visivel, mas nem todos o enxergam. O mal que nos ameaça decorre da superficialidade da nossa conversão e da nossa profissão de fé. É tudo tênue demais. Não há comprometimento sério nem duradouro com Jesus Cristo. Não há mudança de vida. Damos razão ao jornalista e escritor americano Ambrose Bierce quando, em seu O dicionário do diabo, define o cristão com "alquém que segue os ensinamentos de Cristo, desde que não atrabalhe uma vida de pecados". Somos uma multidão de eufóricos, contentes com o crescimento numérico e pouco exigentes com o crescimento espiritual. Uma multidão em festa que canta, que dança, que depende demais de sinais e maravilhas, que ora, que troca dizimo por bençãos, que tenta tirar frutos bons da árvore má. Mas não lê regularmente as escrituras, não confessa pecados, não se santifica nen armazena doutrina e esperança. Estamos dentro de uma crise religiosa semelhanteà de Israel na época do profeta Isaias - muito culto e pouca conversão(Is.1.10-17).

O perigo que está adiante de nós é o perigo do "Parto pela metade". Começamos a nascer de novo mais não acabamos. Buscamos o Senhor por causa do pão que perece e não por causa dele mesmo(Jo.6.27). Não queremos ouvir coisas pesadas, não queremos ler, não queremos pensar, não queremos estudar as escrituras, não queremos investigar, não queremos mergulhar no "evangelho das insondáveis riquezas de Cristo"(Ef.3.8).

Queremos apenas sentir o evangelho, nadar em água rasa e beber leite de mamaderira. O perigo que nos ameaça é o perigo da casa vazia. É Jesus quem chama a nossa atenção para esse desastre iminente e de grandes proporções. Ele disse que quando alguém recebe a graça de ser liberto de um espirito imundo, deve encher o vazio deixado para não haver a minima posibilidade de o espirito imundo voltar, trazendo em sua companhia outros sete espiritos piores que ele, agravando em muito a situação anterior daquela pessoa. O Senhor termina o seu recado com estas soleníssimas palavras: "Eis o que vai acontecer com esta garação má" (Mt.12.43-47,BV).

Imagine o que acontecerá a essa multidão em festa que se libertou do espirito imundo e não seguiu adiante, deixando a antiga habitação vazia, limpa e arrumada! Essa situação de vitoria pela metade atrai não apenas o demônio que de lá saiu, mas muitos outros tornando muito pior o estado anterior. "Aqueles que têm conhecido o Senhor e Salvador Jesus Cristo e que escaparam das forças destruidoras do mundo, mas depois foram agararrados e dominados por elas, ficam no fim em pior situação do que no começo" (2Pe.2.20).

Não podemos permitir que tamanha tragédia ocorra na Igreja brasileira. Para tanto é preciso pregar e viver o evangelho todo, o evangelho do arrependimento, o evangelho da porta estreita, o evangelho da renúncia, o evangelho da obediência, o evangelho da continuidade, o evangelho eterno!

POR MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD EM AREIA BRANCA

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

COMO VIVIA ABRAÃO NOSSO PAI NA FÉ

Abraão e seus Filhos
No passado acreditava-se geralmente que Abraão procedia diretamente de um povo nômade que vivia uma vida pastoril, muito afastado de grandes cidades e de concentrações de população. Mas, se ele nasceu em Ur dos Caldeus, como a Bíblia indica, criou-se em uma das metrópoles maiores, mais progressistas e mais importantes do mundo antigo. Ur era um próspero centro comercial e político muito antes e depois dos tempos de Abraão.

Os eruditos acreditaram durante muito tempo que naquela época Ur se encontrava muito mais perto da beira do Golfo Pérsico. A pesquisa moderna mostra, entretanto que a linha da costa antiga era mais ou menos a atual. A cidade situava-se à margem do Rio Eufrates, cercada de grandes muralhas e com aproximadamente 200 mil habitantes.
Abraão deve ter atingido a maioridade numa cidade que era um dos centros mais altamente civilizados e progressistas daquele tempo. Porque então seu pai Terá, se mudou para Harã, um lugar muito ao norte do vale do Eufrates, distante de Ur aproximadamente mil quilômetros? A resposta não é clara, mas o arqueólogo Leonard Woolley, que encontrou muitas coisas interessantes em Ur , acredita ter descoberto uma boa razão nas capelas familiares anexas a quase todas as casas. Nelas era adorado um “deus familiar”, evidentemente um costume novo no tempo de Abraão. O fato desse deus familiar vir a significar mais para o povo de Ur do que o culto do deus lua – que tinha seu centro na enorme torre-templo, também chamado zigurat, que dominava toda a cidade- poderá ter levado Terá e sua família a se mudarem para Harã, outro centro do deus lua. A mudança, é claro, poderia ter sido apenas uma questão de negócio, ou talvez tivesse alguma coisa a ver com a morte do filho mais velho. Fosse qual fosse a razão, o fato é que eles se mudaram.
Em que período ocorreu este dramático episódio? A Idade Patriarcal da Bíblia corresponde ao período médio da Idade do Bronze de 2000-1500 aC., mas quando Abraão viveu exatamente é incerto ainda. Os modernos biblistas situam a migração de Ur para Harã entre os séculos XX e XIX antes de Cristo. De modo que a data tradicional de 1962 aC., que se encontra em algumas edições da Bíblia, talvez não esteja muito longe de ser exata.
Na parte noroeste da Mesopotâmia existe uma área de pradarias chamada Padã-Arã, ou planície de Arã. Perto de seu centro ficava Harã, onde se encontram importantes trilhas de caravanas. Padã Arã estava muito longe de Ur em distancia, tamanho e importância, mas não era , como se pensou anteriormente, uma aldeia ou estação de caravanas, muito além dos limite da civilização . No tempo em que os patriarcas lhe chamavam sua terra , devia ser uma cidade florescente , e sua menção freqüente em tabuinhas de escrita cuneiforme dos séculos XIX e XVIII aC., é prova clara de que era um importante entroncamento e centro mercantil.
Harã ficava na margem do rio Balikh, perto de cem quilômetros ao norte de sua união com o Eufrates. Cerca de cem quilômetros a leste de Harã ficava o famoso Tell Halaf – Goza da Bíblia (II Reis 19,12) – do qual foram desenterradas algumas das mais antigas indicações da elevação do homem acima da vida primitiva e de sua transição dos instrumentos de pedra para os instrumentos de metal. Aí também foram encontrados os primeiros indícios de um veículo de rodas.
A cerca de quatrocentos quilômetros de Harã descendo o Balik e o Eufrates , ficava a cidade há muito esquecida de Mari, que começou a ser descoberta em 1933. Nela encontrava-se talvez o maior castelo do mundo antigo, contendo mais de duzentas peças. Mas de muito maior importância foram as vinte mil tabuinhas retiradas dos arquivos do palácio. Serão necessários muitos anos para traduzir todas elas, mas as já decifradas contribuíram consideravelmente para melhor conhecimento dessa região, governada no tempo de Abraão pelos pacíficos reis de Mari.
Não só Harã é mencionada nessas tabuinhas, mas freqüentemente também outro lugar chamado Nakhur. Este não é outro senão Naor, a terra de Rebeca, que se tornou a esposa de Isaque , filho de Abraão. Este país da planície de Arã está muito intimamente identificado com os antepassados do povo hebreu.
Sabemos pouco sobre a vida de Terá e sua família em Harã. Os primeiros detalhes referentes a Abraão nos são dados pela Bíblia quando Deus lhe falou dizendo que devia deixar a casa de seu pai e partir para uma terra que Ele lhe indicaria. E prometeu-lhe: “de ti farei uma grande nação, e te engrandecerei.”
Abraão obedeceu ao Senhor e partiu para Canaã, aquela porção do Fértil Crescente que serve de ponte de terra entre a Äsia e a Äfrica e que os homens tem atravessado desde o começo dos tempos em busca de terras, comércio ou conquistas, e que , por conseguinte , tem servido de via de comunicação e de campo de batalha. Como viajou Abraão? Pela rota mais direta, seguindo para o sul ao longo das margens do rio Balik e depois atravessado o deserto sírio na altura da bíblica Tadmor, mais conhecida pelo seu nome romano de Palmira. Daí Abraão teria andado mais duzentos e quarenta quilômetros até a cidade de Damasco, que é provavelmente o lugar mais antigo, grande ou pequeno, que existe no mundo ininterruptamente habitado até o presente. Poucas cidades estão situadas em lugar tão belo, com o Monte Hermom, coroado de neve, a oeste e o deserto estendendo-se em outras direções.
Quanto tempo Abraão ficou nessa cidade, que para os árabes é o paraíso na Terra? O tempo suficiente pelo menos para adquirir um servo habilíssimo, Eliezer, que se tornou seu mordomo (Gn 15,2). Abraão seguiu seu caminho, não se sabe por que rota até armar seu primeiro acampamento em frente da antiga cidade de Siquém.
A casa de Abraão, composta de sua esposa estéril Sara (Sarai), e de seus servos ou escravos, devia já então ser um grupo substancial. Provavelmente eram várias centenas ao todos e muitos rebanhos e manadas. Juntamente com o grupo de Abraão, outros grupos caminhavam juntos, entre eles a casa de Ló, sobrinho de Abraão. Estes grupos devem ter parecido uma terrível ameaça aos habitantes de Canaã, cuja terra estava sujeita a freqüentes invasões nômades. Abraão e Ló devem ter sido olhados com verdadeira apreensão quando chegaram à essa região. Além disso reinava uma grande seca , a água era escassa e os pastos tinham sido tosados até à raiz. Os canaãnitas devem ter ficado aliviados quando os seus “hóspedes” prosseguiram pela rota para o sul.
Por causa da seca, as áreas de pastos de Canaã não podiam suportar os rebanhos e manadas combinadas de Abrão e Ló, de modo que, como muitos nômades desse tempo, Abraão e seu sobrinho, tiveram de procurar refúgio na terra irrigada pelo imenso rio Nilo. Tomaram então a direção do deserto da Judéia, passando pela cidadezinha murada de Jebus, cidade que deveria crescer em tamanho e importância e mais tarde viria a ser conhecida como a famosa cidade de Jerusalém. Depois disso para o sul, passando pequenas aldeias e campos eles teriam descido da região elevada da Judéia até a região de Bersheva.
Aí começou uma caminhada de trezentos e vinte quilômetros pelo deserto do sul até chegarem a fronteira egípcia. Além desse ponto havia bons pastos, mas teriam permissão de passar além? O fato é que passaram, e parece que Abraão era pessoa bastante importante, pois o faraó procurou fazer uma aliança com ele. Foi isso que causou aquele lamentável incidente entre os dois. Tendo-lhe sido dito que Sara, mulher de extrema beleza, era irmã de Abraão, o faraó levou-a para seu palácio. Nessa mesma noite ele soube que Sara era, na realidade, esposa de Abraão e, irritado em ter sido enganado, o poderoso rei baniu Abraão e seu povo da terra do Egito. Antes que isso acontecesse, entretanto, Abraão teve tempo de conhecer e admirar muitas das maravilhas da civilização egípcia, que posteriormente seus descendentes também vislumbrariam por várias gerações.
Pastoreando seus rebanhos, Abraão e seu sobrinho Ló iniciaram a viagem de volta para o norte. Não tardou que de novo chegassem nas montanhas secas de Canaã, onde mais uma vez se viram em dificuldades por causa dos pastos e decidiram-se separar. Das altas colinas de Betel os dois observaram a região.Sendo-lhe dado a escolher, Ló decidi-se pela área tórrida, luxuriante, mas excessivamente perversa, em volta das cidades de Sodoma e Gomorra. Aí ele e sua casa logo se encontraram em dificuldades, sendo capturados por quatro reis que vieram da Mesopotâmia para cobrar tributos.
Sabendo do que acontecera com seu sobrinho, Abraão armou seus servos e partiu para libertar Ló. Dessa forma expulsou os reis e tomou posse da região sul de Canaã. Ló mais tarde encontrou a ruína e sua mulher foi transformada em estátua de sal, quando Deus fez chover fogo e enxofre sobre as perversas cidades de Sodoma e Gomorra. Quanto a Abraão, ele e seu povo cresceram e prosperaram aí entre estrangeiros, tão longe de sua pátria.
Foi aí que Deus apareceu novamente a Abraão, como havia feito muito tempo antes em Harã, e repetiu Sua promessa de que Abraão se tornaria o pai de muitas nações e que ele e sua semente herdariam a terra de Canaã “para sempre”. Foi aí que Agar, serva de Sara, lhe deu um filho, chamado Ismael, que estava destinado a ser o antepassado do povo árabe. Aí a idosa Sara, que há muito tempo era estéril, deu a Abraão seu bem amado filho Isaque, em cumprimento da promessa de Deus. E foi aí também, em Canaã, que o Anjo do Senhor deteve a mão de Abraão quando este, em seu profundo amor a Deus, lhe ofereceu Isaque em sacrifício.
Apesar de todas as bênçãos que recebeu em Canaã, Abraão considerava essa terra um lugar ímpio. Enterrou Sara aí, na caverna de Macpela, perto de Hebrom, mas em anos posteriores, não querendo aliar seus descendentes ao povo de Canaã, enviou seu servo a brande distância, para os lados do norte, à sua antiga pátria na planície de Arã , a fim de escolher uma esposa para seu filho Isaque dentre as filhas de seus parentes que ainda habitavam essa região. Ao conhecer os pais de Rebeca e saber que eram aparentados com seu amo Abraão, o servo tratou o casamento dela com Isaque e levou-a consigo de volta para Canaã. Isaque e Rebeca amaram-se e mesmo depois da morte de Abraão continuaram vivendo em Canaã, a Terra Prometida. Seus filhos gêmeos estiveram longe de serem uma benção perfeita. Isaque amava o seu voluntarioso e robusto filho mais velho, Esaú, que insistia em se ligar à gente local. Com seus casamentos com as filhas dessa gente Esaú tornou-se o pai dos Edomitas, os quais em gerações posteriores viriam a dar muito o que fazer ao Povo Eleito – descendente de seu astuto irmão mais novo, Jacó.
Sua esposa mais amada era a encantadora Raquel, e o filho mais velho dela, José, tinha-se tornado o seu favorito. Os irmãos do rapaz eram muito mais velhos do que ele, e sua imprudência juvenil, juntamente com a parcialidade do pai, tornou-o muito odiado por seus dez irmãos.
Jacó tinha ciúmes de seu irmão gêmeo Esaú, que nascera apenas um momento antes dele, e cobiçava sua herança. Um dia vendo Esaú esmorecido de fome, comprou-lhe o direito de primogenitura por um pouco de pão e um pote de lentilhas. Vendo-se ludibriado, Esaú ameaçou matar o irmão, e Rebeca aconselhou Jacó, seu favorito, a fugir para sua velha pátria de Padã Arã e viver com seu irmão Labão. Foi durante essa fuga que Jacó sonhou com a escada que chegava ao céu e que ouviu a voz do Senhor dizer-lhe que ele, Jacó e seus descendentes herdariam a terra de Canaã.

Jacó fez um rigoroso aprendizado como pastor de Labão em Padã Arã. Ele desejava casar-se com a filha mais velha de Labão, Raquel, e embora Labão concordasse com isso, primeiro ludibriou Jacó casando-o com Lia, a filha mais velha. Jacó teve que servir Labão, sete anos por Lia e sete mais por Raquel. Finalmente, havendo realizado seu desejo, rompeu com Labão e com suas duas esposas e os rebanhos e manadas que possuía, pôs-se a caminho de volta para a erra de Canaã. Isso marca a separação nítida entre a raça hebréia em evolução e a terra e os povos arameus.
Durante a caminhada de volta, próximo ao rio Jaboque, Jacó “lutou” com o anjo do Senhor e recebeu o nome pelo qual ele e seu povo viriam a ser conhecidos daí para o futuro – Israel. No dia seguinte fez as pazes com seu irmão Esaú.
Durante os próximos trinta anos, Jacó e sua crescente família levantaram suas tendas e apascentaram seus rebanhos em muitos pontos familiares nas montanhas de Samaria e Judéia e no “país do sul”. Jacó desposara muitas mulheres, coisa muito comum numa época em que muitos filhos morriam na infância e os que chegavam a idade de trabalhar podiam contribuir materialmente para a riqueza dos pais.
As tendas de Jacó estavam armadas perto de hebrom quando Jacó fez dezessete anos e que os dez irmãos se vingaram dele. Parece que José era uma espécie de mensageiro entre o velho pai, que ficava no acampamento principal, e os filhos, que saíam procurando os melhores pastos, algumas vezes à grandes distâncias. Foi numa dessas missões que o jovem José, vestindo sua túnica de muitas cores partiu para o norte de Siquém. Não encontrando seus irmãos e o seu gado lá, andou mais alguns quilômetros até Dotã, e foi aí que seus irmãos o capturaram com a intenção de o matar. Pouparam-lhe a vida, entretanto, venderam-no para o que poderia ser uma espécie de morte em vida – a escravidão.
Os ismaelitas que o compraram eram um grupo de mercadores que atravessaram o Jordão e se dirigiram para a rota principal do Egito que passava através das planícies da costa. A transação que eles fizeram talvez não fosse coisa incomum naqueles tempos, especialmente naquela terra sem Lei e esparsamente povoada. O teatro da história bíblica muda agora de Canaã para o Egito, acompanhando o desventurado Jose à terra onde inconscientemente irá preparar um lar para o povo que um dia possuirá Canaã – Os Filhos de Israel, seus próprios descendentes e os de seus irmãos.
Qual era a situação na estreita faixa de terra ao longo do Nilo, quando José lá chegou? Provavelmente ele chegou ao Egito no período entre o Médio e o Novo Império, durante os dias dos Hicsos. O historiador Josefo, escrevendo por volta de 80 AD, e citando um antigo sacerdote e historiador egípcio chamado Maneton, explica como aconteceu a terra dos faraós cair sob domínio dos hicsos , um povo de origem semita, assim como José.
Sabemos que José ascendeu a uma posição de grande destaque sob um dos faraós hicsos. Entrou no Egito como escravo e tornou-se primeiro-ministro graças a sua habilidade de interpretar os misteriosos sonhos do faraó. Predisse uma fome e salvou a nação pondo de lado o trigo de sete anos gordos para ser usado durante os sete anos magros. José levou também seu povo para o Egito e estabeleceu-o na rica região do delta conhecida na Bíblia com o nome de Gósen.
Durante os primeiros anos da ocupação dos hicsos parece que os egípcios aceitaram seus conquistadores sem resistência. A casa de Israel floresceu. Jacó passou os últimos dias de sua vida no Egito. No seu leito de morte ele fez o seu filho José prometer que levaria seus restos de volta à Terra Prometida e os depositaria no sepulcro de Macpela, ao lado dos de seus avós Abraão e Sara, de seus pais Isaque e Rebeca e de sua primeira esposa Lia. E assim foi que, depois de o corpo ser embalsamado e de haverem passado quarenta dias de luto, Jose piedosamente empreendeu a melancólica viagem à frente de um cortejo fúnebre. Esse cortejo compunha-se de todos os anciões da casa do faraó e os anciões da terra do Egito, assim como os da casa de José e de seu pai e de todos os seus irmãos. (Gn 50,7-9).
Na cidade de Hebrom está localizada a Gruta de Macpela onde estavam os pais da raça hebréia . Aí Jacó foi depositado para repousar.
Depois do sepultamento Jose e seus irmãos voltaram ao Egito, onde ele conquistou novas honras e viveu uma vida longa e útil. E os Filhos de Israel – a família de José e as famílias de seus onze irmãos, que constituíam as Doze Tribos – estabeleceram-se permanentemente no Egito nessa época, fazendo dele a sua pátria durante as doze ou quatorze gerações seguintes, ou seja, até ao tempo de Moisés.
Não se haviam passado muitos anos depois da morte de José quando chegou para o Egito o dia do ajuste de contas com a expulsão dos Hicsos do país. Por fim, os príncipes naturais do Egito começaram a revoltar-se. O Príncipe Amés derrotou os Hicsos com um considerável exército. Não contente com haver expulsado os Hicsos e seus aliados para além da fronteira, perseguiu-os por toda a Canaã, saqueando as cidades em que eles se escondiam e levando muitos despojos para o Egito. A recordação dos anos de humilhação sob os Hicsos suscitou uma atitude militante e agressiva entre os egípcios. Nos anos que se seguiram o Egito tornou-se uma potência respeitável.
Amés I, hábil soldado, tornou-se também governante competente e foi o fundador da Décima dinastia no ano de 1580aC. Sob esta dinastia o Egito foi muito afortunado e seu poder foi se estendendo a áreas cada vez maiores. Antes da morte do trineto de Ames I , Tutmés III, este novo Egito era senhor de um imenso território que ia do norte da África até a margem do distante rio Eufrates.

POR MÁRCIO DA SILVA
PROF: DA EBD DA ASS DE DEUS EM AREIA BRANCA

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

SÉRIE FATOS FASCINANTES ISAÍAS 53

ISAÍAS 53

Isaias 53 é um dos mais importantes capítulos proféticos, uma vez que contém 25 profecias individuais que descrevem com exatidão a pessoa e o papel de Jesus.
Alguns grupos judeus na verdade cortaram Isaias 53 de suas bíblias, porque essas palavras representam o Senhor com perfeição. No entando, qualquer pessoa que visitar o santuário do livro em Jerusalém _ o lar dos pergaminhos (ou Rolos) do mar Morto _ pode ver de modo claro esta passagem no manuscrito de Isaias, precisamente como foi escrito.

POR: MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

SÉRIE: FATOS FASCINANTES

PEDRAS DE FERRO E MONTES DE COBRE
Deus disse a Moisés que a Terra prometida teria pedra de ferro e cobre que podiam ser cavadas dos montes(Dt.8.9). A distância de 32 quilômetro ao sul do mar Morto uma grande área se encontra pontilhada de antigas fornalhas. Esta vasta região está coberta por montes de escória de cobre e algumas veias de cobre ainda podem ser vistas acima do solo.

POR: MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

SÉRIE: FATOS FASCINANTES

O CORPO HUMANO
  • O corpo humano contém 10,28 átomos - mais do que todas as estrelas do universo.
  • Estudos de isótopos indicam que noventa por cento dos nossos átomos são substituídos anualmente.
  • A cada cinco anos, cem por cento dos nossos átomos são substituídos.
  • No decorrer da última hora, um trilhães dos átomos foram substituídos.
POR: MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

O CRISTIANISMO É UMA RELIGIÃO BASEADA NA HISTÓRIA

É extremamente significativo o fato de que o cristianismo é uma religião baseada na história. De todas as religiões do mundo, somente o Judaísmo (O alicerce do Atingo Testamento do Cristanismo)e o Cristianismo são verdadeiramente baseados na História. Somente o cristianismo se apóia inteiramente são verdadeiramente em um conjunto de eventos históricos(a crucificação e a ressurreição).O islamismo, embora contenha muita informação baseada em história, não apresenta nenhuma doutrina baseada em qualquer reivindicação ou evidência de divindade do seu lider, Maomé. E as religiões orientais, como budismo, o hinduísmo e a religião criada por Confúcio, embora criada por pessoas históricas, não têm doutrina nem qualquer reivindicação de conhecimento divino que dependa de nenhum evento histórico específico das suas vidas.

O cristianismo depende completamente da morte e da ressurreição de Jesus Cristo. Se estes dois eventos profetizados não tiverem ocorrido, então o critianismo é controverso e não tem significado. Quando a Bíblia é subdividida na sua forma mais simples, todo o Antigo Testamento revê, essencialmento, a separação do homem de Deus, e a necessidadede uma oferta de expiação pelo pecado. A resposta definitiva para a reconciliação foi então predita, por meio de profecias, como sendo um sagrifícios definitivo não haveria reconciliação com Deus. Assim, o fato histórico da crucificação(o sagrifício prometido)é absolutamente essencial.

Embora a crucificação fosse o verdadeiro sagrifício e necessária para redimir a humanidade, a ressurreição também é vital para o cristianismo. Isto porque todas as declarações de Jesus de que ele era o Mesias, que possibilitaria um relacionamento restaurado com Deus, dependem da sua realidade como um convincente porta-voz_ neste caso, o próprio Deus, sob forma humana. A ressurreição é a prova da declaração de que ele é Deus.A prova não está somente no espetacular evento de que ele derrotou a morte - algo que ninguém mais fez- mas também na sua exata profecia deste crítico de que alguma coisa veio de Deus, E, nesse caso, estamos falando de uma pessoa, do Senhor Jesus Cristo, que é Deus.

Em breve mas postagens.
POR MÁRCIO DA SILVA
PROF DA EBD

SÉRIE SEITAS:DESMASCARANDO OS ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

7 - Adventista do 7º dia

O Sabatismo não é como muita gente pensa, uma denominação igual às outras, com a única diferença de guardar o sábado. Nos seus ensinos ela mistura muitas verdades bíblicas com erros lamentáveis, no que se refere às doutrinas cristãs ou interpretações de profecias.

7. 1 - Resumo histórico.
No princípio do século XIX, falava-se pouco da segunda vinda de Cristo. Por esse tempo Guilherme Miller, pastor Batista, leigo, de Nova Iorque – USA, lendo o texto de Daniel 8.13-14, passou a ensinar que as 2.300 tardes e manhãs ali referidas eram de anos, somou 2.300 anos ao ano 457 a.C, data em que Esdras chegou a Jerusalém, vindo de Babilônia, e encontrou o ano de 1843, d.C., passou então a pregar que Cristo voltaria à terra naquele ano, daí o título “adventista”. Como Jesus não veio, Miller alegou que havia errado nos cálculos, visto que usara o calendário hebraico em vez do romano, recalculou e marcou nova data para 22.10.1844, sendo outra vez decepcionado, Miller acabou por admitir seu erro e, humildemente, faleceu em 1949, esperando a volta do Senhor Jesus.

7. 2 - Doutrinas e Refutação.

Jesus é o Arcanjo Miguel. EG White afirma em seu livro - Os Patriarcas; pág. 366, que Jesus é o Arcanjo Miguel. (EG White, uma grande precursora do adventismo).
Refutação. A Bíblia apresenta muitas diferenças entre Jesus e Miguel: Jesus é criador - João 1.3; Miguel é criatura - Cl 1.16 Jesus é Adorado por Miguel - Hb 1.6; Miguel não pode ser adorado - Ap. 22.8-9; Jesus é o Senhor dos Senhores - Ap. 17.14; Miguel é príncipe - Dn 10.13.
A Natureza Pecaminosa de Jesus. O Adventismo declara que: Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa. De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão – uma natureza pecaminosa (Sl 51.5). (Estudos Bíblicos. CPB. P. 140/141).
Refutação. Jesus foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de Maria (Lc 1.30 - 35), diferenciando-se de todos os homens que nasceram em pecado. O texto em questão declara que Jesus era Santo, inocente, imaculado e separado dos pecadores.
O Sono da Alma. Afirmam que, depois da morte, somos reduzidos ao silêncio. Que morte é morte mesmo, incluindo a própria alma. Ao morrer, o homem deixa realmente de existir.
Refutação. Isso é uma inverdade, pois declarou o Senhor Jesus: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos” (Mt.22:32). Hoje estarás comigo no Paraíso (Lc.23.43). Dessa forma, analisando as palavras de Jesus, é impossível admitir, com base nessa passagem, que o malfeitor arrependido está deitado em sono inconsciente. Ambos morreram naquele dia, Jesus desceu às partes mais baixas da terra (Ef. 4.8-10) e pregou aos espíritos em prisão (1 Pe. 3.18-20), enquanto o malfeitor arrependido foi ao Paraíso. O mesmo lugar para onde Jesus foi e levou cativo o cativeiro (Ef. 4.8).
O Sábado. “Santificar o Sábado ao Senhor importa em salvação eterna”. (Livro: Testemunhos Seletos, vol. III pág.22, EGW ed1956).
Assim, quando os Adventistas teimam que a guarda do Sábado é indispensável para nossa salvação, não é porque estejam estribados na verdade Bíblica, mas sim nas alucinações da Sra. E.G. White. Essa cidadã declara que a guarda do Sábado constitui o selo entre Deus e o seu povo nos dias atuais.
Refutação. Vivemos sob o Novo Concerto (Hb 8.6-13). O sábado é um mandamento da Lei, dada ao povo israelita. Não há no Novo Testamento nenhuma determinação para se guardar o sábado, no entanto encontramos os outros nove mandamentos sendo ratificados no Novo Testamento, a guarda do sábado foi ordenada em memória da libertação de Israel do Egito (Dt 5.15), o sábado é uma ordenação formal, revestida de prática exterior, o descanso físico, Jesus nos deu apenas duas ordenanças formais: a ceia e o batismo.
Nossos pecados lançados sobre Satanás. Os adventistas ensinam que o bode emissário de Levíticos 16.22-26 simboliza Satanás. Todas as nossas iniqüidades serão carregadas pelo diabo. Segundo eles durante o milênio, Satanás, levará sobre si a culpa dos pecados que fez o povo de Deus cometer, e será confinado e esta terra desolada e sem habitantes.
Refutação. Parece fantástico que alguém, que se diz evangélico, aceite doutrina tão contrária ao evangelho. Será que não se dão conta das implicações de tal ensino? Isto faria o diabo nosso co-salvador com Cristo, a expiação de nossos pecados seria realizada em parte por Cristo e em parte por Satanás. O simbolismo real desta passagem mostra Cristo levando sobre si os nossos pecados. Veja Jo 1.29 / Is 53. 6 / Hb 10.18 / 2 Co 5. 21.
O paraíso - Asseguram os adventistas que o paraíso não existe presentemente, existirá no futuro, para isto, eles torcem as palavras de Cristo dirigidas ao ladrão arrependido da cruz, dizem que a tradução está incorreta, em vez de ser: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43), deveria ser: “Em verdade te digo hoje: estarás comigo no paraíso”. Desse modo os sabatistas tentam adaptar a Bíblia à sua doutrina.
Refutação. A Bíblia ensina que o paraíso existe, é uma instituição do presente, o apóstolo Paulo foi arrebatado até ele, o paraíso, foi elevado para o terceiro céu (II Co 12.2- 4), onde os santos, que dormem no Senhor e que assumirão os seus corpos ressuscitados no dia do arrebatamento da Igreja (Ef 4.8 / I Ts 4.13 -14).

Conclusão. O discutir com os adventistas não dá nenhum bom resultado. Estão bastante preparados para discutir e convidam à discussão. As discussões somente fazem que a pessoa resolva defender melhor a sua própria doutrina. Este não deve ser o propósito do verdadeiro cristão, quem entra em um debate com um adepto de uma seita, a fim de querer saber mais ou qual religião esta certa, está fazendo o jogo do diabo (confusão, intriga, guerra, etc). Procure fortalecer sua fé na obra perfeita de Cristo.

POR: MÁRCIO DA SILVA
PROF. DA EBD

SÉRIE SEITAS:DESMASCARANDO A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL

4 - Congregação Cristã no Brasil

4. 1 - Resumo Histórico.

Esta Igreja foi fundada em abril de 1910, pelo italiano Louis Francescon, na cidade de Santo Antonio da Platina, no Paraná, Brasil. Francescon nasceu em 29 de março de 1866 na Itália, e sua morte em 07 de setembro de 1964, nos Estados Unidos.

Quando imigrado nos Estados Unidos, Francescon filiou-se à igreja Presbiteriana de Chicago, onde foi separado ao diaconato e logo após a ancião. Separou-se da igreja, alegando ter recebido uma "revelação divina" de que o batismo da tal igreja não estava certo. Após este episódio, Francescom vem para o Brasil e funda a CCB no Paraná. No mesmo ano de sua inaugurarão, vem a São Paulo, e batiza 2 dezenas de pessoas vindas de denominações evangélicas. Antes de sua morte, Francescon abriu trabalhos na Argentina e nos Estados Unidos, que com o tempo, se transformaram em denominações evangélicas. Na Argentina o trabalho de Francescon foi incorporado à Igreja Cristã Pentecostal da Argentina, e nos Estados Unidos uniu-se às Assembléias de Deus Pentecostais Italianas, formando, assim, uma nova denominação evangélica - a Igreja Cristã da América do Norte. Infelizmente, esses acontecimentos não se repetiram no Brasil. Com sede na cidade de São Paulo, a CCB apresenta doutrinas seriamente questionáveis, verdadeiras heresias, mantidas em prejuízo da integridade do evangelho.


Vejamos alguns erros e heresias desta seita.

4. 2 - Orgulho religioso.

Como já dissemos, no início desta matéria, uma das características de uma seita é a falsa afirmação que só a igreja ou denominação deles é que está certa, e que todas as demais estão fora do verdadeiro cristianismo. A CCB, como tantas outras seitas, acredita que só eles estão certos, só eles são salvos; afirmam, também, que as demais igrejas evangélicas pregam mentiras e que não há salvação para aquele que não é batizado na Congregação Cristã. Tais homens são chamados de orgulhosos e ignorantes pela Bíblia, pois apesar de nada entenderem sobre Cristo, estão envaidecidos com a idéia de serem sábios (1 Tm 6. 4), fazendo com que muitos crentes abandonem a simplicidade da fé cristã (1 Tm 6. 4). Jesus classificou tais tipos de pessoas como hipócritas, que ensinam preceitos humanos ao invés da verdade Divina (Mc 7. 7-8).

“Vamos pensar um pouco”: A CCB foi fundada em 1910. Se a salvação do homem esta condicionada à esta denominação como seus membros afirmam, significa dizer que; se seguirmos a linha de raciocino da CCB, quando afirmam ser a única “Igreja” verdadeira, chegamos a conclusão de que todas as gerações anteriores a esta data de fundação da mesma, estão condenadas. Existe ignorância maior que esta? Deus não está preocupado com a denominação A ou B, Ele enviará seu Filho para buscar sua Igreja, um povo santo que o adore em espírito e em verdade.

4. 3 - Rejeição do cargo de pastor.

A CCB ataca e repudia fortemente o cargo de pastor. O ensino de que a Igreja não deve ter nenhum pastor além de Jesus Cristo, esta em desarmonia com o ensino do Apóstolo Paulo na sua carta aos Efesios: “E a graça foi concedida a cada um de nós segundo o propósito do dom de Cristo. Por isso diz: Quando ele subiu às alturas levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens... E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vista ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos a unidade da fé e ao pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos meninos, agitados de um lado para outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef. 4. 7- 8-11-14).

O que o ensino bíblico nos sugere, é que:

1- Pastorear é um dom de Deus (Ef. 4. 8 / Jr. 3. 15).

2- Esta função tem propósitos específicos dentro da Igreja de Cristo, que é:

· Desempenhar o trabalho divino;

· Edificar o corpo de Cristo, a Igreja.

O ensino bíblico é explicito, vejamos:

· “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a Igreja de Deus, a qual Ele comprou com seu próprio sangue” (At. 20. 28).

· “Pastoreais o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangidos, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes vos tornando modelos do rebanho” (1 Pe. 5. 2-3).

4. 4 - O salário ou sustento do pastor

A CCB é totalmente contra esta prática adotada pela maioria das Igrejas do Brasil e mundo. Alegam ser injusto este procedimento usado pelas demais denominações. É por este fato que, é muito difícil ou quase impossível, nas grandes cidades, ver alguns de seus líderes (anciões), que não sejam pessoas de posses, ou pelo menos que tenha um razoável meio de sobrevivência.

É importante que o caro aluno veja a descarada prática preconceituosa da CCB com as pessoas mais humildes financeiramente falando, pois, os irmãos sem o nível financeiro que a CCB considere desejável, tem seu crescimento ministerial praticamente impossível.

Esta forma de trabalho ou administração usado pela CCB, vem de contra mão aos princípios da Bíblia. Deus não discrimina ninguém, “Ele não faz acepção de pessoas” (Atos 10. 34).

Quanto ao sustento remunerado do pastor e daqueles que dão tempo integral à obra de Deus, é uma recomendação bíblica, por exemplo:

· O apóstolo Paulo recebeu salário de algumas Igrejas para servir os irmãos em Corinto (2 Co. 11. 8).

· Paulo ensinou a Igreja de Corinto a sustentar os pregadores do evangelho (1 Co. 9. 4-14)

· O jovem Timóteo foi advertido a não cuidar dos negócios seculares para se sustentar (2 Tm. 2. 4)

· O apóstolo Pedro disse que sua única ocupação e de seus companheiros de ministério era a oração e a pregação (At. 6. 4).

· Os apóstolos de Jesus viviam das ofertas que recebiam. Em João 12.6 lemos que existia uma bolsa onde eram depositadas as contribuições para o sustento dos discípulos, e Judas fazia as compras com o dinheiro, ali depositado (João 13. 29).

· O servo de Deus que dá tempo integral na assistência à Igreja é digno do seu salário (1 Tm. 5. 18).

4. 5 - O uso do véu

Esta exegese (interpretação, explicação ou comentário: gramatical, histórico, jurídico, etc de textos bíblicos) é, com certeza, uma das mais errôneas, feitas pela CCB, pois é impossível trazer, por exemplo: costumes dos povos asiáticos para nossa cultura. Vamos explicar isso melhor.

Não é possível que Paulo tivesse insistido em que as mulheres gentias, de Corinto, seguissem uma prática distintamente judaica do uso do véu, já que seria contra o seu próprio ensino, e de não impor costumes e leis judaicas (tais como a circuncisão) aos crentes gentios (Atos 15. 1-19-20; 21. 25). O uso do véu na sociedade greco-romana do primeiro século não era comum, sendo, entretanto, uma prática distintamente oriental da época. Nos círculos gentios, a questão girava em torno do penteado e cabelo das mulheres (Veja I Timóteo 2. 9).

No verso 15 de I Coríntios 11, a palavra grega traduzida "em lugar de" ou "em vez de" ("anti") transmite a idéia de substituição, ela é usada para indicar que uma pessoa ou coisa é, ou deve ser substituída por outra, então temos que "o cabelo foi dado em lugar de véu".

Se a CCB, diz obedecer a essa orientação de Paulo, quanto ao uso do véu pelas mulheres, suas mulheres também, de acordo com contexto histórico, deveriam usar em público, porquanto nem uma mulher crente, da época apostólica, poderia ser apanhada na sua casa, Igreja ou rua sem o véu. Portanto, a atitude da CCB, é condenável, não pelo fato de suas mulheres usarem o véu durante o culto, mas pela maneira irracional com que condenam o seu desuso nas demais Igrejas. Em resumo, vemos que: O pedaço de pano usado pelas mulheres da CCB é o mesmo adotado pela Igreja Católica Apostólica Romana e não o véu tais como as mulheres judias usavam.

O texto de I Coríntios 11 trata do comprimento do cabelo para homens e mulheres, tendo em vista o costume da sociedade gentia de Corinto.

Paulo não impôs nenhuma prática judaica para os cristãos a não ser as mencionadas em Atos 15. 19-20.

Quando Maria de Betânia ungiu a Jesus, isto é, seus pés e depois os enxugou, não o fez com um véu, mas com seus cabelos, e o Mestre não a condenou por isso (João 12. 1-3). Pedro recomendou às irmãs que deviam cobrir, não a cabeça, "mas o homem encoberto no coração; no traje incorruptível de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus" (I Pedro 3. 3-4).

4. 6 - O ósculo santo

Sem querer de forma alguma ser pejorativo, com esse procedimento adotado pela CCB, a referida doutrina é totalmente antiquada, sem sentido ou no mínimo arcaica. Não é de forma alguma uma saudação saudável, inocente ou santa como dizem ser. Vamos, no entanto, entender melhor o sentido dessa saudação adotada como regra de Fé pela irmandade da CCB.

O ósculo santo que a Bíblia mostra é dado em todo lugar e indistintamente (Gênesis 27.27; 29. 11 / I Samuel 20. 41 / Lucas 7. 38-45; 15. 20 / Atos 20.37). Seguindo o raciocínio da CCB deveríamos também praticar o lava-pés (João 13.14), mas tanto o ósculo santo como o lava-pés são costumes com raízes orientais, o cristão deve ater-se aos princípios que eles simbolizam e o que nos ensinam: o ósculo santo - o amor fraternal; e o lava-pés - a humildade (João 13.12-15 / Romanos 16.16 / I Pedro 5.5 / Hebreus 13.1). Se os apóstolos quisessem que o ósculo santo fosse incorporado como doutrina, eles teriam dito o ósculo santo, é assim como falamos do batismo e da ceia.

Quando mencionado, em algumas epístolas, trata-se apenas de uma referência afetuosa, tendo o mesmo sentido de uma saudação nossa, quando por exemplo, escrevemos à pessoas íntimas e pedimos para dar beijos nas crianças e um abraço neste ou naquele, é por isso que o ósculo santo é sempre mencionado no final das epístolas, nas seções de despedidas, e não no começo ou no meio (I Coríntios 16.20-21 / Filipenses 4.21 / Colossenses 4.18 / II Tessalonicenses 3.17 / II Timóteo 4.19 / Tito 3:15 / Filemom 23). Esta saudação chamada ósculo santo, entre os crentes primitivos, não se limitava a ser praticado mulher com mulher e homem com homem, como fazem hoje os irmãos da CCB. Romanos 16.1-5-7-12-16 / Gálatas 3.28-29. Os costumes orientais, indicam que o ósculo santo era aplicado na testa ou na palpa da mão, jamais no rosto, em algumas culturas ocidentais, como por exemplo no Brasil, seria algo vergonhoso o homem beijar outro homem, quanto mais beijar uma mulher que não fosse a sua esposa dentro da comunidade evangélica. Por essa razão é que temos achado melhor evitar essa forma de demonstração de afeto, substituindo-a por um simples aperto de mão.

Diante de tudo isto, concluímos, que: se a tal saudação é apenas homem com homem ou mulher com mulher, se há malícia quando feito de outra forma, tal prática torna-se pecado. Se a saudação é apenas na Igreja, também está errada, visto que os cristãos primitivos saudavam-se publicamente (At. 20. 37).

Esta saudação não é má em si mesmo, mas por ser apenas um ritual e não uma saudação genuína, separando-se da verdadeira piedade cristã, torna-se antiética.

4. 7 - O dízimo

Não é difícil encontrar membros da CCB, fazendo comentários sobre esta prática adotada pela maioria das Igrejas no mundo; e fazem, na maioria das vezes, com intenção de levar os membros de outras denominações para sua igreja. Geralmente usam comentários do tipo:

· Os pastores são ladrões que forçam o povo a dizimar;

· A CCB, que é a igreja certa, pois não estipula o valor das contribuições;

· O dizimo é determinação da lei, não serve para a dispensação da graça.

Só quando analisado à luz da Soberania de Deus, é que podemos compreender o grande significado do dízimo, no contexto da adoração cristã. Quando damos o dìzimo, estamos com isto dizendo que Deus é dono inalienável de tudo, e que o homem é seu mordomo.

A CCB, diz que o dízimo foi uma prática restrita ao tempo da Lei, portanto, nada tendo a ver com o crente na atual dispensação. É um ensino improcedente e não se apóia nas Escrituras Sagradas.

Refutamos este ensino por duas razões, pelo menos:

· A prática de dizimar é bem mais antiga do que a própria Lei. Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, mais ou menos quinhentos anos antes da Lei (Gn. 14. 20-22).

· Na atual dispensação, Deus requer o dízimo e muito mais que isto, por vários motivos:

a- Fazemos parte de uma superior aliança, consequentemente, temos sido contemplados com maiores bênçãos;

b- Porque maiores privilégios sempre acarretam maiores responsabilidades. Isto não significa que o crente da atual dispensação seja forçado a dizimar, pelo contrário. Ele é levado a fazer isto constrangido pela Lei do amor e da gratidão por estar recebendo maiores benções de Deus (Sl. 103. 1-2).

Conclusão. É indubitável afirmarmos que, mesmo não sendo considerada como seita por alguns leigos ou alguns que se dizem estudiosos, a CCB, deve ser tratada com cuidado dobrado, a fim de estarmos preparados para refutar quaisquer erros lançados pelos membros da mesma, que vem com a intenção de nos persuadir e nos tirar do propósito do verdadeiro ensino Divino.



POR:MÁRCIO DA SILVA
PROF. DA EBD

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

SÉRIE SEITAS: DESMASCARANDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

DOUTRINAS E REFURTAÇÃO
6. 1 – Uma visão Panorâmica
As Testemunhas de Jeová são os membros do malabarismo exegético, usam a Bíblia para atrair os incautos, porém possuem a sua bíblia particular, de tradução adaptada aos seus conceitos, onde torcem a Palavra de Deus. É arranjada para as doutrinas que pregam.
Afirmam ser a única igreja certa, e que todas as outras estão erradas e são obras de satanás, não são evangélicos como muitos pensam, e o único grupo religioso que tem alguma semelhança com eles são os adventistas de onde saiu Russel o seu fundador.
Costumam andar de dois em dois, e preferem as casas dos evangélicos, onde se apresentam comumente como membros de uma sociedade de estudo da Bíblia, para iniciar o proselitismo. O seu programa de doutrinação começa com a introdução de livros nas mãos das pessoas, prossegue através da segunda visita, estudo de livros, assistência no salão do Reino e batismo.
Nos seus ensinos, misturam verdades com mentiras e levam o adepto a uma grande confusão.
Reúnem-se em salões aos quais chamam “Salão do Reino”, onde dão ênfase ao estudo da sua literatura. Enquanto nós, os evangélicos, temos a Bíblia como única regra de fé e pratica, e apreciamos outros livros quando estes estão em harmonia com a mesma, as Testemunhas de Jeová se lançam aos livros, usando a Bíblia apenas para ratificar as suas doutrinas.

6. 2 - A História das Testemunhas de Jeová
A seita das Testemunhas de Jeová foi fundada por Charles Taze Russell, em 1872. Ele nasceu em 15 de Fevereiro de 1852, e era filho de Joseph L. e Anna Eliza Russell. Ele tinha grande dificuldade de aceitar a doutrina da condenação eterna ao inferno e, em seus estudos, veio a anular não apenas a punição eterna, mas também a Trindade, a Divindade de Cristo e o Espírito Santo. Em 1870, com a idade de 18 anos, Russell organizou uma classe bíblica em Pittsburgh. Em 1879, ele procurou popularizar as suas idéias e doutrinas aberrantes. Ele co-publicou a revista "The Herald of the Morning" com seu fundador, N. H. Barbour e, em 1884, Russell tomou o controle da publicação dando-lhe o novo nome de “A Sentinela Anuncia o Reino de Jeová”, e fundou a Sociedade Bíblica Torre de Vigia. A primeira edição da revista Sentinela tinha somente 6.000 cópias por mês. Hoje, o complexo publicitário das Testemunhas, no Brooklyn, Nova York, imprime 100.000 livros e 800.000 cópias de duas revistas diariamente!
Russell alegava que a Bíblia só seria corretamente entendida de acordo com as suas interpretações. Era um perigoso arranjo, já que era ele quem controlava o que era escrito na revista Sentinela.
Depois da morte de Russel, em 31 Outubro de 1916, um advogado do Missouri chamado Joseph Franklin Rutherford recebeu o controle da Sociedade Torre de Vigia que era conhecida, então, como Associação Bíblica Dawn. Em 1931, ele mudou o nome da organização para "As Testemunhas de Jeová"
Hoje, a Sociedade é liderada por Mr. Henschel. O grupo tem mais de 4 milhões de membros em todo o mundo. As estatísticas da Sociedade Torres de Vigia indicam que quase 200.000 novos membros se juntam a cada ano.
As TJ tem diversos 'livros de estudos' semanais. Os membros não são obrigados a participar, mas existe um nível de expectativa que, suavemente, leva os convertidos a participarem. É durante estes 'livros de estudos' que a TJ é constantemente exposta aos ensinos anticristãos.
Uma TJ mediana, com a sua constante doutrinação pela Torre de Vigia, pode, facilmente 'surrar' um cristão mediano, quando estes vêm defender suas crenças.

6. 3 - Doutrinas e Refutações.
Russel que considerava Guilherme Miller, fundador do Adventismo um grande mestre, herdou dos sabatistas a mania de fixar datas dos eventos bíblicos, criou um sistema complexo de doutrinas, já corrigidas em alguns pontos pelos seus sucessores, porém continuando falsas:
Sobre a Trindade – dizem que a doutrina da Trindade é uma supertição herdada do paganismo egípcio e babilônico. Refutação. Gênesis 1.26, Elohim, é plural indicando mais de uma pessoa, vejamos ainda João 1.1 -3 e outros.
Divindade de Cristo – Negam que Jesus Cristo seja Deus, afirmam que é um ser criado, como são os anjos e o homem. Dizem que Deus criou a Jesus como filho e, então usou-o como seu sócio. Refutação. Veja Cl.2.9 / Hb.1.3.
O Espírito Santo – Dizem que o Espírito Santo é um poder ou influência de Deus para executar a Sua vontade. É a invisível força ativa do Todo Poderoso ou um fluído que emana de Jeová Deus. Refutação. Sabemos que o Espírito Santo é uma pessoa da Trindade, portanto, as referências bíblicas seguintes nos provam. O Espírito Santo agindo como pessoa: fala – At. 8.29; intercede – Rm 8.26-27; dá ordens – At. 16.6-7; 13.2; tem vontade – I Co 12.11; ama – Rm.15.30; convida – Ap.22.17; pode ser resistido – At.7.51.
Transfusão de Sangue – O livreto Sangue, medicina e Lei de Deus é uma apologia da posição que assumem contra a transfusão. Citam textos como Gn. 9.3 – 4 / Lv. 3.17 / Dt.12.23, afirmam que sendo o sangue a alma, não podemos passá-la a outra pessoa, pois desobedecemos ao mandamento de amar a Deus com toda a alma. Além disso, consideram que o recebimento de sangue por um paciente equivale a comer sangue.
Refutação. A palavra alma vem do hebraico Nephesh e do grego Psyché e tem cinco significados nas Escrituras.
1. Alma como Sangue – Dt. 12. 23 / Lv. 17.14
2. Alma como pessoa – Gn.46.22-27
3. Alma como vida – Lv. 22. 3
4. Alma como coração – Dt. 2.30
5. Alma como centro da vida moral do homem. Essa é responsável e será julgada. Não confundir com o espírito que é o centro da vida espiritual. Veja diferença (Hb.4.12 / I Ts. 5.23), Alma: I Pe 2.11 / Mt. 10.28 / At 20.10.
Morte – Para as testemunhas de Jeová, após a morte a alma deixa de existir. Refutação. A Bíblia assegura que a morte física não atinge a alma, que continuará existindo, separada ou não de Deus (Hb 9.27 / Ap 6.9-11 / Lc. 16.20-28).
Inferno – As testemunhas de Jeová dizem que o inferno é a sepultura, outras vezes dizem que é este mundo, não têm certeza de para onde vão, e negam o inferno com medo de sua realidade. Refutação. A história do Rico e Lázaro fala do Sheol, onde havia o paraíso (seio de Abraão) e o lugar de tormentos. Com a ressurreição, Jesus transferiu o paraíso para as regiões celestiais (Ef. 4.8 / II Co 12.2 - 4 / João 14.2), Já o inferno, a Bíblia a ele se refere, como um lugar de tormento destinado a todos que não aceitaram Jesus como Salvador (Lc.16.24 / Mt. 8.12; 13.42 / Ap. 20.13 -15).
Segunda Vinda de Cristo – As TJ afirmam que a segunda vinda de Cristo se deu em 1914, como não aconteceu o que se prevê após o referido evento, eles afirmam que “Jeová é vagaroso com respeito a sua promessa...”.Refutação. O modo como Jesus voltará está descrito em numerosas referências, tais como Mt 24.27 / II Ts 1.7-8 / I Ts 4.13-17 e outras.
Os 144.000 – A princípio, os TJ ensinavam que somente eles iriam para o céu. Tão logo completassem o número de l44.000 adeptos, estaria pronto o rebanho de Deus, acontece que a seita cresceu mais do que o seu fundador imaginava e superou em muito aquele número. Mas foi fácil conciliar as coisas, em 1935 Tutherford apresentou a Doutrina da Grande Multidão que se resume no seguinte: 144.000 são os servos escolhidos para reinar com Cristo no reino celeste, as demais testemunhas viverão aqui na terra sob o domínio de Cristo e da Igreja no céu. Os 144.000 também são chamados de “O pequeno rebanho”, é a única e verdadeira igreja, os que ficarem na terra não serão considerados igreja. Refutação. A Palavra de Deus não faz discriminação entre os salvos na eternidade, veja I Co 15.51-52 / Ap 3.21 / João 14.1-3; 17. 24.

POR: MÁRCIO DA SILVA
PROF. DA EBD

SÉRIE SEITAS:DESMASCARANDO O ESPIRITISMO

ORIGEM E DOUTRINAS

2. 1 - Resumo histórico
Com certeza, é a mais antiga de todas as falsas religiões. No Éden, o diabo penetrou e realizou a primeira sessão espírita, usando a serpente como médium. O resultado dessa primeira manifestação do espiritismo foi a entrada do pecado na raça humana, e a queda foi o resultado disso; tudo pelo engano e a mentira de satanás.
Basta isto para mostrar o fruto do espiritismo, e servir de aviso aos que mexem com essa prática demoníaca.
Foi praticado na Babilônia (Is. 47. 9-12 / Na. 3. 4 / Ez. 21. 21); foi praticado no Egito (Is. 19. 3); foi praticado em Canaã (Is. 2. 6). Todas das as nações vizinhas de Israel praticavam, com freqüência, o espiritismo, daí o fato de serem ímpias, idólatras, imorais e rejeitadas por Deus. Não é de se admirar, Deus ter ordenado a Josué a destruição deles. Foram esses povos que contaminaram a Israel com suas feitiçarias, ocasionando o castigo Divino. (1 Sm. 28. 3 / II Rs. 21. 6).
A prática atual do espiritismo de invocar os mortos, não é recente. O espiritismo atual é a continuação da necromância e magia dos tempos antigos. Até os Hebreus chegaram a ponto de praticarem esta abominação, contrariando a expressa vontade de Deus.
Hoje, o espiritismo está sob nova roupagem, mas a essência é a mesma, apenas surgiram novos nomes! Hoje se diz: espiritismo, umbanda, macumba, etc, o que era necromancia ou magia.
Hoje se chama: médium, macumbeiro, pai de santo, ou cavalo, estas mesmas figuras eram chamadas de: mago, pitonisa, adivinho, feiticeiro.
O que era: oráculos, cavernas, astros é hoje chamado, de: centros, terreiros, tendas, etc.
Através dos tempos, têm sido redutos do espiritismo a China, a Índia, a áfrica e os povos indígenas em geral.
Allan Kardec, um professor francês, deu nova dimensão ao espiritismo, codificando suas doutrinas, diríamos que ele foi o grande precursor do espiritismo no mundo. Na realidade, seu verdadeiro nome era Leon Hippolyte Denizart Rivail. Adotou o nome de Allan Kardec, pela revelação de um espírito. Ele é, ainda hoje, a figura mais destacada do espiritismo.
Da Europa o espiritismo avançou para a América Latina. No Brasil, a primeira sessão espírita kardecista deu-se em Salvador, Bahia, em 1865, dirigida por Luiz Teles de Meneses. Em Salvador foi também fundado o primeiro jornal espírita brasileiro, em 1873. O Eco de além-túmulo. No Rio de Janeiro, Augusto Elias da Silva, organizou a Federação Espírita Brasileira (FEB) em 1884, tendo, no ano anterior (1883), fundado o jornal O Reformador, que é órgão oficial da FEB, até hoje. Atualmente o Brasil tem quase 200 jornais espíritas.
O Brasil tem o maior número de espíritas em todo mundo. Todas as ramificações do espiritismo somam 30 milhões de adeptos no Brasil (kardecistas, umbandas, candomblé, quimbanda, esoterismo, ecletismo, rosacrucionismo, teosofismo, legião da boa vontade, manto amarelo, etc.) A forma de trabalho usada pelo espiritismo, é forte e vem influenciando muitas pessoas. Com sua metodologia de divulgação através dos meios de comunicação, como rádio, televisão, internet, jornais e revistas, conseguem através da numerologia, signos, mapa astral, búzios, cartas, bolas de cristal e outros, alcançar muitos adeptos, que uma vez influenciados por estas práticas, acreditam estar no caminho certo.
O Espiritismo é um caminho obscuro, que leva o homem a ingressar em densas trevas espirituais. No início ele impressiona o incauto, depois o escraviza.

2. 2 - Doutrinas e Refutações.

Invocação de mortos. O mundo jaz no maligno, diz a Bíblia. Portanto, Satanás através de seus agentes vive em contato permanente com as criaturas. Ele conhece cada pessoa desde o dia que nasce até a morte, conhece seus hábitos, modo de falar, tonalidade de voz, tudo. Depois que a pessoa morre, o diabo tem condição de imitá-la com perfeição, além de conhecer sua vida pregressa. Assim sendo, quando o homem invoca o espírito do morto, aquele demônio familiar incorpora-se no médium e através deste fala àquele que o invocou com as mesmas características do morto, como se fosse ele. Isso empolga o incauto, que se torna cada vez mais adepto de Satanás, passando a fazer tudo que ele exige. Refutação: Vejamos. “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos, não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromantes, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor...” (Dt.18. 9-12). Prossegue a Palavra de Deus condenando o espiritismo: “Quando disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos..., acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho!” A lei foi dada por Deus através de Moisés: o testemunho é a palavra profética de Deus transmitida através dos profetas. Por eles Deus fala ao homem que o busca.
Jesus também ensina sobre o assunto na parábola do Rico e Lazaro: “Disse-lhe Abraão; Tem Moisés e os profetas, ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão, mas se alguns dos mortos fosse ter com eles arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco acreditarão ainda que algum dos mortos ressuscite”(Lc.16. 29-31). Como se vê, o modo admitido por Deus para que o homem venha a este mundo, depois da morte, é a ressurreição. E só Deus pode ressuscitar mortos.

Reencarnação. A teoria da reencarnação é o cerne de toda a doutrina espírita. Dizem os espíritas: é a volta da alma à vida corporal, mas em outro corpo novamente formado para ele que nada tem de comum com o antigo (O Eu segundo o Espiritismo, pg.25 – Alan Kardec). Refutação: A Bíblia não ensina sobre reencarnação e não existe nela o termo reencarnar. As escrituras tratam da ressurreição dentre os mortos (Lc. 20.35), quer dizer, levantar, erguer, surgir, sair de um local. Mas como os espíritas procuram confundir, dando sentido bíblico à sua absurda teoria da reencarnação, usa João 3 para dizer que Jesus ensinou sobre o renascimento, quando o texto diz nascer de novo, e pela própria explicação de Jesus fica bem claro que se trata do novo nascimento espiritual, isto é, nascer da água (palavra) e do Espírito Santo, nada tendo a ver com reencarnação. Os espíritas invocam a passagem bíblica, segundo a qual Jesus afirma que João Batista era Elias, que havia de vir, segundo Malaquias 4.5, de fato Jesus fez tal afirmação, vejamos o texto: “E os seus discípulos o interrogaram dizendo: Porque dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro? E Jesus respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro e restaurará todas as coisas, mas digo-vos que Elias já veio e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão também padecer o Filho do Homem, então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista (Mt. 17.10 -13). Mas o próprio João Batista, ao lhe perguntarem se ele era Elias, respondeu: “Não sou” (João 1.21), João Batista de fato não era Elias contudo Jesus afirmara que era o Elias prometido na profecia de Malaquias, a questão é dirigida pela própria Bíblia quando lemos a mensagem do anjo a Zacarias, anunciando o nascimento de João e afirmando que o Senhor “Irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado”(Lc. 1.17). Veja-se que João Batista , na verdade não era Elias, mas Deus operou nele com o mesmo espírito que operou em Elias para a realização de obras semelhantes, Elias de si mesmo não teria feito nada se o Espírito de Deus não estivesse nele, igualmente João Batista. Em outras palavras, Deus estava anunciando que João Batista seria um profeta com a mesma operosidade de Elias. Contudo, os espíritas interpretam o texto de forma erronia, para encontrar apoio para sua doutrina, desprezam as regras elementares da hermenêutica, segundo as quais a Bíblia interpreta a si mesma; e não se pode formar doutrina de um texto isolado. Outro grande obstáculo que a doutrina da reencarnação não consegue transpor é a declaração bíblica segundo a qual “aos homens está ordenado morrerem uma só vez vindo depois disto o juízo” (Hb. 9.27). O Espiritismo diz que o homem nasce e morre várias vezes, pelo processo da reencarnação. Refutação. Pela Bíblia, depois de morto só resta o juízo para o homem, ao qual terá de comparecer após ressuscitado (Ap. 20. 11-15).

A caridade. Este é outro ponto básico do espiritismo, para o qual a salvação consiste no aperfeiçoamento e evolução espiritual, conseguidos através da prática de boas obras e do sofrimento. Refutação: A Bíblia diz: “Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem de obras para que ninguém se glorie” (Ef.2. 8-9). Ao contrário do espiritismo, que prega uma salvação mediante a evolução do espírito humano, através de sucessivas reencarnações, a Bíblia assegura que a salvação se concretiza no ato em que a pessoa aceita Jesus Cristo como seu salvador, pela fé, com direito à vida eterna: “quem crer no Filho tem a vida eterna” (João 3.36).

A existência de outros mundos. Os espíritas dizem que existem outros mundos, para habitação dos espíritos nos seus vários estágios de evolução. Como base bíblica, usam João 14.2, onde Jesus diz que na casa do Pai há muitas moradas. Refutação: Ocorre que Jesus não fala de outros mundos habitados, mas da “casa de meu Pai”, isto é, o céu onde o trono de Deus está.

2. 3 - Cultos espíritas

Macumba – Sincretismo religioso que deriva de varias religiões indígenas e africanas. (dicionário Silveira Bueno) É um termo genérico comumente empregado em relação a Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Vodu, bem como aos seus rituais ou oferendas. De modo geral, pode-se considerar como Macumba, o culto fetichista, de origem africana e de prática popular, sem normas, formas, doutrinas ou proibições. Acontece de tudo nos terreiros de macumba. Há uma mistura de orixás, exus, pretos velhos, almas desencarnadas, espíritos de “luz”, etc.

Umbanda – É um misto de espiritismo kardecista, catolicismo, budismo e mediunismo. Não tem um corpo de doutrinas definido e está se estabelecendo rapidamente no Brasil. A tônica da umbanda é a adoração aos orixás (deuses), que aparecem sempre como forças divinizadas da natureza que se incorporam nos médiuns “evoluídos” para fazerem o “bem”. Quanto aos Exus (espíritos opressores ou obsessores), são representados, na sua maioria, por forças negativas representativas de tudo o que não é bom: adultério, prostituição, pederastia, contendas, morte, maldade etc. São freqüentadores de encruzilhadas, cemitérios, florestas, pântanos e coisas assim. Normalmente é evitado. Contudo, costuma incorporar-se, de vez em quando, nas pessoas e para que seja afastado exige-se oferendas.
Quimbanda – Umbanda e Quimbanda são semelhantes, mas não são iguais. As diferenças básicas consistem no fato de que a Quimbanda dedica-se mais na prática do mal. Nos rituais prevalecem os sacrifícios de sangue. Suas cores prediletas são o preto e o vermelho, enquanto que, na umbanda, dedica-se ao “bem”, os sacrifícios são mais com flores, velas, perfumes e enfeites. Suas cores principais são o branco e o azul.

Candomblé – É semelhante à Quimbanda, com pequenas diferenças na forma, os nomes e os rituais, porém a essência é a mesma. O sangue do candomblé é verde. Seu segredo baseia-se nas folhas e ervas que usam nos trabalhos, umas para o mal, outras para o “bem”. Não invoca “preto velho” ou “almas”. Os orixás constituem sua principal veneração. O âmago dos sacrifícios são as pedras que representam deuses. Usa-se a prática de “fazer cabeça”, que é uma maneira de se vender a alma ao orixá. É um tipo de chantagem diabólica que obriga a pessoa a renunciar, enquanto viver à própria salvação, de modo que seus adeptos acham que nunca mais poderão deixar o candomblé. Para estes a palavra de Jesus é: “Se, pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8. 36).

POR: MÁRCIO DA SILVA
PROF. DA EBD