segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A Bíblia é realmente a Palavra de Deus

Descobrindo a Bíblia
Extremamente recomendado! 


A Bíblia também é única em seu efeito sobre homens em individual e sobre a história das nações. Ela é o livro mais vendido de todas as épocas, tocando corações e mentes, amada por pelo menos uma pessoa em qualquer raça, nação ou tribo para a qual foi levada. Ricos ou pobres, educados ou simples, reis ou plebeus, homens de qualquer origem ou modo de vida já forma atingidos por esse livro. Nenhum outro livro jamais teve tal apelo universal ou produziu efeitos tão duradouros.

Uma evidência final de que a Bíblia é verdadeira é o testemunho dos que acreditaram nela. Multidões de pessoas, no passado e no presente, descobriram por experiência própria que suas promessas são verdadeiras, seu conselho é confiável, seus comandos e restrições são sábios e que sua maravilhosa mensagem de salvação vai ao encontro de qualquer necessidade para todo o tempo e eternidade. 
 

A inspiração da Bíblia é um tema extremamente crucial no mundo de hoje. Muitos falam sobre a inspiração da Bíblia, mas quando lhe pedem para definir o que entendem por inspiração, as definições variam.

Alguns afirmam que a Bíblia é tão inspirada quanto qualquer literatura de boa qualidade. Ela desafia o coração humano a alcançar “novas fronteiras”, dizem eles. Mas isso não faz da Bíblia uma obra única. Muitos outros livros, incluindo os de Shakespeare, Milton, Homero e Dickens, produziriam resultados semelhantes. Em outras palavras, esses leitores vêem a Bíblia apenas como uma obra-prima literária humana e não como procedente de Deus.

Outros acreditam que a Bíblia é inspirada por conter a Palavra de Deus, juntamente com mitos, erros e lendas. Essas pessoas afirmam que é errado identificar a Bíblia como a Palavra de Deus; em vez disso, ela inclui o testemunho de Deus falando à humanidade. Ou seja: a palavra de Deus pode ser encontrada na Bíblia, mas não é um sinônimo desta.

Esses dois pontos de vista são incoerentes, quando a evidência bíblica é considerada. A Bíblia esclarece que ela não é simplesmente uma literatura inspiradora ou um registro infalível das enunciações de Deus, mas que é a infalível Palavra de Deus. Dois versículos importantes expõem o assunto com profundidade: 2 Timóteo 3.16 e 2 Pedro 1.21. O primeiro diz: ”Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, repreensão, para a correção, para a educação na justiça”. A palavra “inspirada” é uma tradução do termo grego theopneustos, denotando que Deus soprou”. Assim sendo, a origem da Escritura é Deus, e não o homem, ela é soprada por Deus.

O segundo versículo, 2 Pedro 1.21, diz: “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo”. Isto também confirma que os escritores foram movidos por Deus para registrar aquilo que Ele queria. Em sua composição não se empregou o ditado mecânico, como alguns alegam. Em vez disso, Deus usou cada escritor individualmente e sua personalidade para realizar uma obra divina e com autoridade. O processo de inspiração estende-se a cada palavra (“Toda Escritura” ), refutando a idéia de mito e erro. Desde que Deus subjaz os escritos e é perfeito, o resultado é certamente um texto infalível. Do contrário, haveria possibilidade de erro inspirado por Deus. É importante entender este conceito, pois toda a fé cristã se baseia na premissa de que “Deus está na Bíblia e Ele não fica em silêncio”, como declara repetidamente o renomado teólogo Francis Schaeffer.

Às vezes, é mais fácil compreender o conceito de inspiração quando comparado com a revelação. A revelação está ligada à origem e à apresentação atual da verdade ( 1 Co 2.10). A inspiração, por outro lado, relaciona-se com o recebimento e registro da verdade.

Pela inspiração, entende-se que “Deus”, o Espírito Santo, atuou de uma forma única e sobrenatural para que as palavras escritas dos homens que registram as Escrituras correspondessem às palavras de Deus”.

Os autores humanos da Bíblia escreveram espontaneamente, usando suas mentes e experiências; todavia, suas palavras não foram apenas palavras de homens, mas na verdade, as de Deus. O domínio de Deus estava sempre sobre eles ao redigirem, resultando na Bíblia – a Palavra de Deus em palavras de homens

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

DANIEL, UM JOVEM DIFERENTE

DANIEL, UM JOVEM DIFERENTE.

Quem foi Daniel.
 Não queremos aqui fazer um comentário acerca do livro que leva o seu nome e sim do seu autor. Mas quero resaltar que ler o livro do Profeta Daniel é ver através da escrita a soberania de Deus na historia e também o cuidado dele por aqueles que se agrada de temer o seu nome. É ver que Deus se importa com o destino das nações e com o seu também.
O que sabemos acerca de Daniel é somente aquilo que esta descrita na palavra de Deus. A bíblia não nos apresenta sua genealogia, não sabemos o nome de seus pais, mas sabemos unicamente que pertencia a linhagem nobre Judaica real (Dn.1.3). Daniel foi contemporâneo dos profetas Jeremias e Ezequiel.
Não era fácil ser diferente nos dias de Daniel, a nação inteira estava vivendo em flagrantes desobediências a Deus. Os tempos de fervor espiritual haviam se acabado com a reforma  religiosa operada pelo Rei Josias. Daniel nasceu e viveu num contexto de apostasia, mundanismo, infidelidade, desobediência, ameaças e guerras.
Agora como Daniel se manteve fiel em meio a tudo isso. A vida de Daniel é um farol a ensinar-nos o caminho certo no meio da escuridão do relativismo. Observemos alguns aspectos de sua vida que nos serve de exemplos.
Em primeiro lugar, no meio de uma geração que se corrompia, Daniel possuía valores absolutos. Daniel era jovem, mas era temente a Deus. Daniel era jovem, mas tinha coragem de ser diferente.
Em segundo lugar, no meio de tragédias terríveis, Daniel não deixou seu coração azedar. Ele teve muitas perdas. Perdeu sua nacionalidade e sua bandeira. Foi arrancado de sua pátria e de seu lar. Perdeu sua família, foi arrancado dos braços dos seus pais. Daniel também perdeu sua liberdade e sua religião. Mas louvamos a Deus que Daniel nunca perdeu nem a sua fé nem o seu temor a Deus. As pessoas que foram levadas cativas entregaram-se à depressão, nostalgia, choro, desânimo, amargura e ódio (Sl. 137). Daniel escolheu, porém ser uma luz, uma testemunha, um jovem fiel a Deus em terra estranha.

Diante de tudo isso que temos visto acerca de Daniel, podemos primeiro, compreender que Daniel, apesar de pertencer à nobreza Judaica, ele sempre temeu a Deus, ele não começou a temer a Deus na Babilônia, ele veio de Judar temendo. Em segundo lugar, entender que este temor foi à razão de ele ser ricamente abençoado na corte Babilônica. E em terceiro empenhar-se para também se torna merecedores da benção de Deus.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

RESPONDA SE PUDER


10 Perguntas aos Evolucionistas







1. Quando o "Big Bang" (or "big bunk"!)
[isto é, "grande baboseira"!] supostamente começou o universo -- o que foi que explodiu? Donde veio o primeiro pedaço de matéria, se não de Deus? Donde veio a energia que causou a explosão? Donde veio o espaço para dentro do qual a explosão se expandiu?

2. De que maneira pernas evoluíram para asas sem evoluir primeiramente para [alguma coisa] parcialmente perna, parcialmente asa? Tal [aleijão] seria inferior, para se locomover, a qualquer uma das duas [alternativas de membros] totalmente desenvolvidas. Aquela [forma transitória] não tornaria a extinção mais provável [que tudo], pelo fato de esta criatura ter mais dificuldade em buscar comida e em fugir de predadores? (A mesma pergunta pode ser feita para escamas e penas, ou guelras e pulmões, e outros órgãos).

3. O que evoluiu primeiro: as plantas, ou os insetos que as polinizam?

4. O que veio primeiro: a mensagem do DNA, ou o [seu] portador que é o RNA, ou a proteína, uma vez que a produção de cada um deles requer que os outros dois já estejam presentes?

5. Para que a ameba sequer se incomodaria de evoluir para criaturas "mais avançadas" tais como o dodô e os dinossauros, uma vez que estas vieram a ser extintas, enquanto que a ameba ainda está por ai?

6. De que forma a vida aprendeu a se auto reproduzir, ou, ao menos, saber que havia esta necessidade?

7. Com quem cruzou a primeira célula capaz de se reproduzir?

8. Por qual motivo algo se reproduziria naturalmente, uma vez que, com isto, apenas criaria disputa por comida, por espaço ambiental e por recursos, e uma necessidade de prover e trabalhar em benefício deles [os seus descendentes]?

9. O que surgiu primeiro: o sistema digestivo; a comida a ser digerida; o conhecimento da necessidade de alimento; a habilidade de achar alimento; o saber o que é alimento, o que consumir e de que forma consumir; os sucos gástricos; ou a habilidade do corpo em não ser destruído pelos mesmos ácidos que digerem o seu alimento?

10. Como as baleias sabem nascer propositadamente "emborcados" [estando também na posição "cauda primeiro", sendo ejetadas velozmente, e nadando celeremente para a superfície, bem próxima] para não serem afogadas durante o parto? Mamíferos nascem na posição "cabeça primeiro" [e "desemborcados"] (exceto em abortos de partos parciais, onde os bebês são virados ao contrário [pelo "médico"], com a finalidade de poderem ser assassinados ao terem os seus cérebros sugados por máquina aspiradora). Por acaso todas as baleias bebês se afogaram até a evolução descobrir que baleias não podiam nascer da mesma forma que os demais mamíferos? Lembre, elas teriam menos do que uma geração para fazer a devida correção evolutiva, pois uma geração de baleias afogadas teria causado a extinção da espécie.



*** Estas [perguntas] deveriam ser um desafio para a maioria dos evolucionistas que em geral não conseguem explicar "quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?"

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A Bíblia Responde

PROSPERIDADE À LUZ DA BÍBLIA 

                INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, tem sido apregoada aos quatro cantos do mundo um ensino exagerado sobre a prosperidade cristã. Segundo este ensinamento, todo crente tem que ser rico, não morar em casa alugada, ganhar bem, além de ter saúde plena, sem nunca adoecer. Caso não seja assim, é porque está em pecado ou não tem fé. Neste estudo, procuraremos examinar o assunto à luz da Bíblia, buscando entender a verdadeira doutrina da prosperidade. 


I - O QUE É PROSPERIDADE.

No Dic. Aurélio, encontramos vários significados em torno da palavra prosperidade.:

1. PROSPERIDADE (do lat., prosperitate). Qualidade ou estado de próspero; situação próspera.

2. PROSPERAR. Tornar-se próspero ou afortunado; enriquecer; ser favorável; progredir; desenvolver.

3. PRÓSPERO. Propício, favorável, ditoso, feliz, venturoso.

4. BIBLICAMENTE, prosperidade é mais que isso. É o que diz o Salmo 1. 1-3.

II - A MODERNA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE EM CONFRONTO COM A BÍBLIA.

1. NOMES INFLUENTES.

1.1. KENYON. Nasceu em 24.04.1867, Saratoga, Nova York, EUA, falecendo aos 19.03.48. Nos anos 30 a 40, desenvolveram-se os ensinos de Essek William Kenyon. Segundo Pieratt (p. 27), ele tinha pouco conhecimento teológico formal. "Kenyon nutria uma simpatia por Mary Baker Eddy" (Gondim, p. 44), fundadora do movimento herético "Ciência Cristã", que afirma que a matéria, a doença não existem. Tudo depende da mente. Pastoreou igrejas batistas, metodistas e pentecostais. Depois, ficou sem ligar-se a qualquer igreja. De acordo com Hanegraaff, Kenyon sofreu influência das seitas metafísicas como Ciência da Mente, Ciência Cristã e Novo Pensamento, que é o pai do chamado "Movimento da Fé". Esses ensinos afirmam que tudo o que você pensar e disser transformará em realidade. Enfatizam o "Poder da Mente".

1.2. KENNETH HAGIN.

Discípulo de Kenyon. Nasceu em 20.08.1918, em McKinney, Estado do Texas, EUA. sofreu várias enfermidades e pobreza; diz que se converteu após ter ido três vezes ao inferno (Romeiro, p. 10). Aos 16 anos diz ter recebido uma revelação de Mc 11.23,24, entendendo que tudo se pode obter de Deus, desde que confesse em voz alta, nunca duvidando da obtenção da resposta, mesmo que as evidências indiquem o contrário. Isso é a essência da "Confissão Positiva".

Foi pastor de uma igreja batista (1934-1937); depois ligou-se à Assembléia de Deus (1937-1949), em seguida passou por várias igrejas pentecostais, e , finalmente, fundou seu próprio ministério, aos 30 anos, fundando o Instituto Bíblico Rhema. Foi criticado por ter escrito livros com total semelhança aos de Kenyon, mas defendeu-se , dizendo que não era plágio, que os recebera diretamente de Deus.

OUTROS. 

Kenneth Copeland, seguidor de Haggin, diz que "Satanás venceu Jesus na cruz" (Hanegraaff, p. 36). Benny Hinn. Tem feito muito sucesso. Diz que teve a revelação de que as mulheres originalmente deveriam dar à luz pelo lado de seus corpos (id., p. 36). Há muitos outros nomes, mas este espaço do estudo não permite registrá-los.


III - OS ENSINOS DO EVANGELHO DA PROSPERIDADE EM CONFRONTO COM A BÍBLIA.

Os defensores da "teologia ou do evangelho da prosperidade" baseiam-se em três pontos a serem considerados:

1. AUTORIDADE ESPIRITUAL.

1.1. PROFETAS, HOJE.

Segundo K. Hagin, Deus tem dado autoridade (unção) a profetas nos dias atuais, como seus porta-vozes. Ele diz que "recebe revelações diretamente do Senhor"; "...Dou graças a Deus pela unção de profeta...Reconheço que se trata de uma unção diferente...é a mesma unção, multiplicada cerca de cem vezes" (Hagin, Compreendendo a Unção, p. 7).

O QUE DIZ A BÍBLIA:

O ministério profético, nos termos do AT, duraram até João (Mt 11.13). Os profetas de hoje são os ministros da Palavra (Ef 4.11). O dom de profecia (1 Co 12.10) não confere autoridade profética.

1.2. "AUTORIDADE DAS REVELAÇÕES".

Essa autoridade deriva das "visões, profecias, entrevistas com Jesus, curas, palavras de conhecimento, nuvens de glória, rostos que brilham, ser abatido (cair) no Espírito", rejeição às doenças, ordenando-lhes que saiam, etc. Ele diz que quem rejeitar seus ensinos "serão atingidos de morte, como Ananias e Safira" (Pieratt, p. 48).

O QUE DIZ A BÍBLIA.

A Palavra de Deus garante autoridade aos servos do Senhor (cf. Lc 24.49; At 1.8; Mc 16.17,18). Mas essa autoridade ou poder deriva da fé no Nome de Jesus e da Sua Palavra, e não das experiências pessoais, de visões e revelações atuais. Não pode existir qualquer "nova revelação" da vontade de Deus. Tudo está na Bíblia (Ver At 20.20; Ap 22.18,19).
Se um homem diz que lhe foi revelado que a mulher deveria ter filhos pelos lados do corpo, isso não tem base bíblica, carecendo tal pessoa de autoridade espiritual. Deveria seguir o exemplo de Paulo, que recebeu revelação extraordinária, mas não a escreveu (cf. 2 Co 12.1-6).

1.3. HOMENS SÃO DEUSES!

Diz Hagin: "Você é tanto uma encarnação de Deus quanto Jesus Cristo o foi..." (Hagin, Word of Faith, 1980, p. 14). "Você não tem um deus dentro de você. Você é um Deus" (Kenneth Copeland, fita cassete The Force of Love, BBC-56). "Eis quem somos: somos Cristo!" (Hagin, Zoe: A Própria Vida de Deus, p.57). Baseiam-se, erroneamente, no Sl 82.6, citado por Jesus em Jo 10.31-39. "Eu sou um pequeno Messias" (Hagin, citado por Hanegraaff, p. 119).

O QUE A BÍBLIA DIZ. Satanás, no Éden, incluiu no seu engodo, que o homem seria "como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gn 3.5). Isso é doutrina de demônio. Em Jo 10.34, Jesus citou o Sl 82.6, mostrando a fragilidade do homem e não sua deificação: "...Todavia, como homem morrereis e caireis, como qualquer dos príncipes" (v. 7). "Deus não é homem" (Nm 23.19; 1 Sm 15.29; Os 11.9; Ex 9.14). Fomos feitos semelhantes a Deus, mas não somos iguais a Ele, que é Onipotente (Jó 42.2;...); o homem é frágil (1 Co 1.25); Deus é Onisciente (Is 40.13,14; Sl 147.5); o homem é limitado no conhecimento (Is 55.8,9). Deus é Onipresente (Jr 23.23,24). O homem só pode estar num lugar (Sl 139.1-12). Diante desse ensino, pode-se entender porque os adeptos da doutrina da prosperidade pregam que podem obter o que quiserem, nunca sendo pobres, nunca adoecendo. É que se consideram deuses!

2. SAÚDE E PROSPERIDADE.

Esse tema insere-se no âmbito das "promessas da doutrina da prosperidade". Segundo essa doutrina, o cristão tem direito a saúde e riqueza; diante disso, doença e pobreza são maldições da lei.

2.1. BÊNÇÃO E MALDIÇÃO DA LEI.

Com base em Gl 3.13,14, K.Hagin diz que fomos libertos da maldição da lei, que são: 1) Pobreza; 2) doença e 3) morte espiritual. Ele toma emprestadas as maldições de Dt 28 contra os israelitas que pecassem. Hagin diz que os cristão sofrem doenças por causa da lei de Moisés.

O QUE DIZ A BÍBLIA.

Paulo refere-se, no texto de Gl 3 à maldição da lei a todos os homens, que permanecem nos seus pecados. A igreja não se encontra debaixo da maldição da lei de Moisés. (cf. Rm 3.19; Ef 2.14). Hagin diz que ficamos debaixo da bênção de Abraão (Gl 3.7-9), que inclui não ter doenças e ser rico. Ora, Abraão foi abençoado por causa da fé e não das riquezas. Aliás, estas lhe causaram grandes problemas. Muitos cristãos fiéis ficaram doentes e foram martirizados, vivendo na pobreza, mas herdeiros das riquezas celestiais (1 Pe 3.7).

Os teólogos da prosperidade dizem que Cristo, na Cruz, "removeu não somente a culpa do pecado, mas os efeitos do pecado" (Pieratt, p. 132). Mas isso não é verdade, pois Paulo diz que "toda a criação geme", inclusive os crentes, aguardando a completa redenção.

2.2. O CRISTÃO NÃO DEVE ADOECER.

Eles ensinam que "todo cristão deve esperar viver uma vida plena, isenta de doenças" e viver de 70 a 80 anos, sem dor ou sofrimento. Quem ficar doente é porque não reivindica seus direitos ou não tem fé. E não há exceções (Pieratt, p. 135). Pregam que Is. 53.4,5 é algo absoluto. Fomos sarados e não existe mais doença para o crente.


O QUE DIZ A BÍBLIA:

"No mundo, tereis aflições" (Jo 16.33). São Paulo viveu doente (Ver 1 Co 4.11; Gl 4.13), passou fome, sede, nudez, agressões, etc. Seus companheiros adoeceram (Fp 2.30). Timóteo tinha uma doença crônica (1 Tm 5.23). Trófimo ficou doente (2 Tm 4.20). Essas pessoas não tinham fé? Jesus curou enfermos, e citou Is 53.4,5 (cf. Mt 8.16,17).

No tanque de Betesda, havia muitos doentes, mas Jesus só curou um (cf. Jo 5.3,8,9). Deus cura, sim. Mas não cura todos as pessoas. Se assim fosse, não haveria nenhum crente doente. Deve-se considerar os desígnios e a soberania divina. Conhecemos homens e mulheres de Deus, gigantes na fé, que têm adoecido e passado para o Senhor.

2.3. O CRISTÃO NÃO DEVE SER POBRE.

Os seguidores de Hagin enfatizam muito que o crente deve ter carro novo, casa nova (jamais morar em casa alugada!), as melhores roupas, uma vida de luxo. Dizem que Jesus andou no "cadillac" da época, o jumentinho. Isso é ingênuo, pois o "cadillac" da época de Cristo seria a carruagem de luxo, e não o simples jumentinho.

O QUE DIZ A BÍBLIA.

A Palavra de Deus não incentiva a riqueza (também não a proíbe, desde que adquirida com honestidade, nem santifica a pobreza); S. Paulo diz que aprendeu a contentar-se com o que tinha (cf. Fp 4.11,12; 1 Tm 6.8);

Jesus enfatizou que só uma coisa era necessária: ouvir sua palavra (Lc 10.42); Ele disse que é difícil um rico entrar no céu (Mt 19.23); disse, também, que a vida não se constitui de riquezas (Lc 12.15). Os apóstolos não foram ricaços, mas homens simples, sem a posse de riquezas materiais. S. Paulo advertiu para o perigo das riquezas (1 Tm 6.7-10)

3. CONFISSÃO POSITIVA.

É o terceiro ponto da teologia da prosperidade. Ela está incluída na "fórmula da fé", que Hagin diz ter recebido diretamente de Jesus, que lhe apareceu e mandou escrever de 1 a 4, a "fórmula".

Se alguém deseja receber algo de Jesus, basta seguí-la:

1) "Diga a coisa" positiva ou negativamente, tudo depende do indivíduo. De acordo com o que o indivíduo quiser, ele receberá". Essa é a essência da confissão positiva.

2) " Faça a coisa". "Seus atos derrotam-no ou lhe dão vitória. De acordo com sua ação, você será impedido ou receberá".

3) "Receba a coisa". Compete a nós a conexão com o dínamo do céu". A fé é o pino da tomada. Basta conectá-lo.
4) "Conte a coisa" a fim de que outros também possam crer". Para fazer a "confissão positiva", o cristão dever usar as expressões: exijo, decreto, declaro, determino, reivindico, em lugar de dizer : peço, rogo, suplico; jamais dizer: "se for da tua vontade", segundo Benny Hinn, pois isto destrói a fé.

Mas Jesus orou ao Pai, dizendo: "Se é da tua vontade...faça-se a tua vontade..." (Mt 26.39,42). "Confissão positiva" se refere literalmente a trazer à existência o que declaramos com nossa boca, uma vez que a fé é uma confissão" (Romeiro, p. 6).


IV - A VERDADEIRA PROSPERIDADE.

A Palavra de Deus tem promessas de prosperidade para seus filhos. Ao refutar a "Teologia da Prosperidade", não devemos aceitar nem pregar a "Teologia da Miserabilidade".

1. A PROSPERIDADE ESPIRITUAL.

Esta deve vir em primeiro lugar. Sl 112.3; Sl 73.23-28. É ser salvo em Cristo Jesus; batizado com o Espírito Santo; é ter o nome escrito no Livro da Vida; é ser herdeiro com Cristo (Rm 8.17); Deus escolheu os pobres deste mundo para serem herdeiros do reino (Tg 2.5); somos co-herdeiros da graça (1 Pe 3.7); devemos ser ricos de boas obras (1 Tm 6.18,19); tudo isso nos é concedido pela graça de Deus.

2. PROSPERIDADE EM TUDO.

Deus promete bênçãos materiais a seus servos, condicionando-as à obediência à sua Palavra e não à "Confissão Positiva".

2.1. BÊNÇÃOS E OBEDIÊNCIA. Dt 28.1-14. São bênçãos prometidas a Israel, que podem ser aplicadas aos crentes, hoje.

2.2. PROSPERIDADE EM TUDO (Sl 1.1-3; Dt 29.29; ). As promessas de Deus para o justo são perfeitamente válidas para hoje. Mas isso não significa que o crente que não tiver todos os bens, casa própria, carro novo, etc, não seja fiel.

2.3. CRENDO NOS SEU PROFETAS (2 Cr 20.20;). Deus promete prosperidada para quem crê na Sua palavra, transmitida pelos seus profetas, ou seja, homens e mulheres de Deus, que falam verdadeiramente pela direção do Espírito Santo, em acordo com a Bíblia, e não por entendimento pessoal.


2.4. PROSPERIDADE E SAÚDE (3 Jo 2). A saúde é uma bênção de Deus para seu povo em todos os tempos. Mas não se deve exagerar, dizendo que quem ficar doente é porque está em pecado ou porque não tem fé.

2.5. BÊNÇÃOS DECORRENTES DA FIDELIDADE NO DÍZIMO (Ml 3.10,11). As janelas do céu são abertas para aqueles que entregam seus dízimos fielmente, pela fé e obediência à Palavra de Deus.

2.6. O JUSTO NÃO DEVE SER MISERÁVEL. (Sl 37.25). O servo de Deus não deve ser miserável, ainda que possa ser pobre, pois a pobreza nunca foi maldição, de acordo com a Bíblia.

CONCLUSÃO. 

O crente em Jesus tem o direito de ser próspero espiritual e materialmente, segundo a bênção de Deus sobre sua vida, sua família, seu trabalho. Mas isso não significa que todos tenham de ser ricos materialmente, no luxo e na ostentação. Ser pobre não é pecado nem ser rico é sinônimo de santidade. Não devemos aceitar os exageros da "Teologia da Prosperidade", nem aceitar a "Teologia da Miserabilidade". Deus é fiel em suas promessa. Na vida material, a promessa de bênçãos decorrentes da fidelidade nos dízimos aplicam-se á igreja. A saúde é bênção de Deus. Contudo, servos de Deus, humildes e fiéis, adoecem e muitos são chamados á glória, não por pecado ou falta de fé, mas por desígnio de Deus. Que o Senhor nos ajude a entender melhor essas verdades.

BIBLIOGRAFIA.
- Bíblia Sagrada, ERC. Ed. Vida, S. Paulo, 1982.
- GONDIM, Ricardo. O Evangelho da Nova Era. Abba, S. Paulo, 1993.
- HANEGRAAFF, Hank. Cristianismo em Crise. CPAD, Rio, 1996.
- ROMEIRO, Paulo. Super Crentes. Mundo Cristão, S. Paulo, 1993.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O que é a seita Meninos de Deus?

Meninos de Deus
RESPOSTA: Esta nova seita foi uma tentativa de adaptar um sistema religioso ao modo de vida de hippies e viciados, quando o ideal teria sido o inverso; daí, o abandono da família, a libertinagem e o sexo, bem como os vícios, fazerem parte do “modus vivendi” dos adeptos da nova religião.
 Pergunta: Quem foi o fundador de movimento de jovens?
RESPOSTA: David Brandt Berg, também conhecido por Mo,( Moisés) nascido em 18 de fevereiro de l919, na Califórnia, EUA. Seus pais eram evangelistas da Aliança cristã missionária nos Estados Unidos.Posteriormente, Berg surgiu dizendo ter recebido de Deus uma revelação acerca de uma missão “diferente”, começou seu trabalho na Califórnia, em 1968 entre os Hippies e viciados em tóxicos.Pregando um evangelho apocalíptico e atacando a sociedade americana, bem como as Igreja organizadas, Berg não teve dificuldades para atrair seus primeiros seguidores.
PERGUNTA: Como se deu a expansão da seita?
RESPOSTA:   De 500 membros aproximadamente naquele tempo, se expandiu e cresceu para 4.000 membros que dedicavam tempo integral à organização. Tudo isso aconteceu em pouco mais de um ano, quando organizaram cerca de 400 colônias por todo o mundo.
PERGUNTA:pode citar algumas doutrinas e práticas estranhas que essa seita ensinava e ainda ensina?
RESPOSTA: Segundo o fundador  entendeu pela Bíblia que o profeta verdadeiro promove uma adoração verdadeira e seu ensino se harmoniza com a Bíblia. Nesse particular, qual o ensino central de Moisés David (Mo)? O sexo. Na verdade essa atitude do fundador deve-se a uma frustração conjugal. Moisés David era casado desde 1944 com Jane. O casal tinha quatro filhos, mas enfrentava um sério problema conjugal. Ela só permitia ter relações íntimas com o esposo uma ou duas vezes por ano, pois cria que o sexo não era importante para os cristãos. Este fato atormentou o atormentou até meados de l968, quando conheceu em sua Igreja um jovem chamada Maria, de 23 anos de idade, com a qual passou a ter relações sexuais.
PERGUNTAO fundador ensinava que o sexo era livre e que podiam proceder como ele que abandonou a esposa e se uniu a uma jovem mais nova do que ele?
RESPOSTA: Se Lemos na Biblia que um abismo chama outro abismo ou um pecado pode levar a mais pecados, qual o porte do fundador após esse abandono da esposa? Em suas preocupações ligadas à sexolatria, nem, mesmo as pessoas do Pai, Filho e Espírito Santo escaparam dos devaneios sexuais de Moisés David. Ele declarara que “Deus é um proxeneta“. O dicionário Aurélio define proxeneta como: do latim: pessoa que ganha dinheiro servindo de intermediário em casos amorososAquele que serve de mediador à libidinagem alheia, favorece a prostituição e mantém prostíbulos.Dizer que Deus é um proxeneta é uma das maiores blasfêmias, respondida à altura pela própria Bíblia. I Pedro 1:15-16   “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; 16 – Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.
PERGUNTA: Mais algum prática ou ensino herético do fundador da seita e qual é ensino ?
RESPOSTA: O fundador, Moisés David,  enfatiza seus próprios ensinos mais do que a própria Bíblia, recomendando aos membros da sua “família” que preferirem suas cartas à leitura da Bíblia: “Decorar as Escrituras é fantástico desde que não vos impeça de ler as últimas cartas de Mo! E quero dizer-vos francamente: se há uma escolha entre ler a Bíblia, quero dizer-vos que é melhor ler o que Deus diz hoje, de preferência ao que disse a dois ou quatro mil anos! Depois, Quando acabarem de ler as últimas cartas de M, podem voltar a ler a Bíblia e As cartas velhas de Mo!”. A Palavra de Deus nunca fica velha. Jesus disse: “Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras não há de passar” (Mt 24.35)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

DEUS É CRIADOR


CRIAÇÃO X  EVOLUÇÃO
               
               
O que se crê sobre a origem do universo determina o que se crê sobre o modo de vida e o destino.
É impossível provar cientificamente a criação ou a evolução. Seria preciso repetição experimental.
Ambos os sistemas dependem da fé. É errado dizer que o criacionismo é religioso e o evolucionismo é científico. O criacionismo está muito mais de acordo com o conhecimento científico. 
O evolucionista crê em uma matéria pré-existente assim como cremos no Deus pré-existente.
Evolucionismo é uma teoria e não uma ciência.
Os seguintes questionamentos contra a evolução são indícios de criação:
Não há formas intermediárias entre as espécies. Não foram encontradas nos fósseis. Na época de Darwin esperavam encontrar um dia. Até hoje não encontraram. 
Os evolucionistas colocam em fila seres que existem paralelamente.
Semelhanças e diferenças entre gatos e cães – o evolucionista vê sinais de transformação de um em outro. O criacionista vê o projeto de um Criador comum que projetou estruturas semelhantes para funções semelhantes e estruturas diferentes para funções diferentes.
Cruzamento de espécies produzem animais estéreis – jumento + égua  (ou cavalo + jumenta) = mula.
Mutações não provam a evolução. Deus capacitou os organismos a se adaptarem às condições ambientais. Possibilitou também a variedade racial, mas uma nova raça não é uma nova espécie.
Para negar que a criação seja um fato, é preciso negar a existência de Deus. Só pode dizer que Deus não existe uma pessoa que possa ter conhecimento universal e estar presente em todos os lugares para constatar a ausência de Deus em todos eles. Então, só “um Deus” pode verificar e afirmar que Deus não existe.  
Criacionismo e Evolucionismo são conjuntos de conceitos não comprováveis cientificamente. Porém, são comparáveis com a realidade, de modo que se pode verificar qual dos dois conjuntos é mais coerente com ela.
Cada conjunto conceitual tem seus pressupostos e faz suas previsões. 
O evolucionismo ensina que toda a realidade é um processo único de auto-transformação. A matéria se desenvolve, para melhor, sem a intervenção de qualquer força imaterial. Ensinam, portanto, que o acaso, operando sem controle inteligente e sem propósito, produz o progresso, a inteligência e o aperfeiçoamento constante.
O criacionismo ensina que tudo foi feito no princípio e nada mais está sendo criado. Nada está se aperfeiçoando, mas se corrompendo por causa do pecado.

               
ASSUNTO
PREVISÃO EVOLUCIONISTA
PREVISÃO CRIACIONISTA
Galáxias
modificação constante
continuidade do estado original
Estrelas
um tipo se transforma em outro
não existe transformação
Corpos celestes
se aperfeiçoando
se deteriorando
Surgimento da vida
a partir da não-vida
a partir da vida.
Tipos de rochas
Diferentes de uma era para outra
Iguais em todas as eras
Ordem dos organismos
Série contínua
Espécies paralelas
Novos tipos de vida
aparecem
não aparecem
Mutações
são benéficas
são prejudiciais
Seleção natural
processo criativo
processo conservativo
Registro fóssil
inúmeras transições
lacunas sistemáticas
Aparecimento do homem
a partir do macaco
sem ligação com o macaco.
Civilização
lenta e gradual
contemporânea ao homem

A previsões criacionistas, mostradas no quadro anterior,  estão mais coerentes com a realidade que vemos ao nosso redor.
O evolucionista se esforça para demonstrar suas teses. O criacionista apela simplesmente para a observação da realidade.
O evolucionista acredita que as mutações são benéficas. Porém, nenhum deles estimula o derrame de material radioativo na natureza para estimular mutações. Notamos então uma contradição entre a teoria e a prática.
O relógio é prova da existência do relojoeiro. A natureza complexa do corpo humano nos leva a concluir que houve planejamento e que, portanto, existe uma inteligência por trás disso. A beleza e o padrão existente na natureza nos levam a concluir que existe um pensamento único que planejou tudo.
O universo funciona sobre um sistema matemático perfeito.  O cérebro humano é a estrutura mais complexa que já se descobriu, possuindo algo próximo de 10 milhões de células.

A evolução é anti-ciência -  Se tudo continua evoluindo, inclusive as leis naturais, então todo o conhecimento científico pode se perder a qualquer momento por não mais corresponder à realidade. Se, porém, o criacionismo for verdadeiro, então a ciência pode estar segura da imutabilidade das leis naturais.

Lei natural – causa e efeito – nenhum efeito pode ser maior que a sua causa.  Como um pontinho de matéria sem vida e sem inteligência poderia dar origem à vida e à inteligência, à moral, ao amor, ao espiritual, à consciência, à personalidade.  A figura de Deus combina muito mais com a lei de causa e efeito.